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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 11 de novembro de 2021

Queixas por violência doméstica diminuíram em 2020 no distrito mas pobreza aumentou

 Os pedidos de ajuda por violência doméstica, no distrito, diminuíram em 2020 em relação aos anos anteriores
A informação foi avançada, ontem, numa conferência sobre Violência e Pobreza que aconteceu na Secundária Emídio Garcia, em Bragança. O ano passado foram feitas 273 queixas, 75% de mulheres. No entanto, há cada vez mais jovens a pedir ajuda, avançou Maria Luísa Martins, psicóloga da Associação de Socorros Mútuos dos Artistas de Bragança.

“Há também cada vez mais jovens cientes desta problemática e da capacidade de denunciar. O que eu tenho visto é que há muito receio de apresentar queixa, porque pensam que como estão à responsabilidade dos pais, qualquer coisa que aconteça recai sobre os pais e quando se dá este empoderamento aos jovens, quando se lhes passa a informação de que eles são donos do seu destino, que podem dizer que não e que podem apresentar queixa, as coisas começam a mudar”, acrescentou.

Por outro lado, um estudo realizado no distrito mostrou que ainda há jovens que consideram o controlo e perseguição do companheiro um acto normal. A psicóloga considera que os jovens não estão consciencializados para uma relação saudável e, por isso, não conseguem perceber o que é bom ou abusivo.

A pobreza no distrito também esteve em cima da mesa. Quanto a dados concretos, Pedro Guerra, da Comissão Justiça e Paz da Diocese de Bragança-Miranda, entidade organizadora, explicou que não há números concretos desta problemática no distrito, mas admitiu que a pandemia veio agravar a situação.

“A única coisa boa, que por outro lado é má, é que não temos indústria, e não se reflecte tanto [a pobreza] como noutras zonas do país, porque não havendo indústria não há muitos despedimentos, não há fábricas a encerrar e logo não há um agravamento muito drástico, por não termos muita gente a ir para o desemprego”, disse.

As pessoas que vivem no distrito de Bragança, a par de quem vive em Vila Real, são das que têm o rendimento bruto mensal mais baixo do país e as mulheres são as mais afectadas, seguindo a tendência nacional, segundo Isabel Ribeiro, professora no Instituto Politécnico de Bragança.

A conferência sobre pobreza, desigualdade e violência, que aconteceu, ontem, na Secundária Emídio Garcia foi destinada à comunidade escolar alertando para estas problemáticas.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Ângela Pais

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