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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

sábado, 19 de março de 2022

Festival “Vinte e Sete” celebra o teatro em Bragança e Vila Real

 O festival “Vinte e Sete” celebra o teatro entre março e abril, nas cidades de Vila Real e Bragança, com cerca de uma dezena de produções de diferentes géneros, desde o humor à tragédia, foi anunciado.


Numa altura em que celebra 18 anos, o Teatro Municipal de Vila Real repete um dos seus mais antigos festivais, o “Vinte e Sete”, que arranca a 26 de março com a peça “Function ou a Função”, do projeto Ruínas, que está dividida em três partes e retrata o universo de três personagens que se transformam gradualmente em monstros.

“O programa é enriquecedor para a região que é o mais importante neste festival. Não se trata de cada cidade em si, mas de um programa fortíssimo para a região”, afirmou o diretor do Teatro de Vila Real, Rui Araújo, que falava em conferência de imprensa.

Depois, acrescentou, até ao final do mês de abril, são cerca de 10 as “produções de diferentes companhias nacionais e diferentes géneros artísticos e estados de espírito, desde o humor à tragédia” que se repartem pelos teatros de Vila Real e Bragança, parceiros na realização do festival.

Em Vila Real, serão ainda apresentadas as peças “Monólogo de uma mulher chamada Maria com a sua patroa”, de Sara Barros Leitão, vencedora da primeira edição do Prémio Revelação Ageas/Teatro Nacional D. Maria II, e “Napoleão ou o complexo de Édipo”, da companhia Chapitô.

Manuel Wiborg interpreta “Ouvidor Geral”, que aborda a vida de Fernão Lopes, autoexilado na ilha de Santa Helena na primeira metade do século XVI, a mesma em que, 300 anos depois, seria exilado Napoleão. Diogo Batáguas protagoniza um espetáculo de ‘stand up comedy’.

Rui Araújo referiu que no final de abril, a programação muda de disciplina para assinalar o Dia Mundial da Dança.

E fá-lo com os espetáculos “Rubble King”, de Duarte Valadares, e “Stories of falling and jumping”, um programa com três coreografias, duas delas em ante-estreia, apresentado pelo Intranzyt CIA., companhia recentemente formada e que desenvolve um projeto de transição de jovens bailarinos do mundo académico para o mundo profissional da dança.

Rui Araújo disse que, paralelamente aos dois espetáculos, serão realizadas ações de formação para diferentes participantes e conversas com o público.

Pelo meio, a 16 de abril, Rodrigo Leão regressa ao teatro de Vila Real com o seu “Cinema Projet”, num concerto que reúne repertório dos três discos editados em 2020 e 2021, bem como uma seleção de temas clássicos do compositor.

Neste espetáculo, Rodrigo Leão conta com a participação do grupo local, Coro de Câmara d’Ouro.

O teatro de Vila Real apresentou uma candidatura à Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses (RTCP).

“Aguardamos com expectativa o resultado da candidatura, achando nós que a probabilidade de ela ser aprovada é muito elevada. É importante para o teatro porque permitirá que, quase pela primeira vez, tenha financiamento nacional”, afirmou o presidente da câmara, Rui Santos.

E apesar de “comportar obrigações”, esse financiamento permitirá, segundo o autarca, “uma melhor programação, uma melhor projeção dessa programação a médio e longo prazo, ajudando também a criação local”.

Rui Santos referiu ainda que o município vai aplicar cerca de meio milhão de euros na reabilitação do teatro, numa intervenção que terá um prazo de execução de 90 dias.

“São obras necessárias, mas que não estavam previstas”, apontou.

Para o efeito, será lançado um segundo concurso público, depois do primeiro ter ficado deserto, ou seja, sem concorrentes.

“Tendo consciência que as obras condicionarão aqui ou ali o funcionamento do teatro, mas a esperança que esse condicionamento não ponha em causa a realização da programação que está prevista”, salientou.

Com este valor, correspondente a uma primeira fase de intervenção, pretende-se a reparação da cobertura e a impermeabilização da praça cénica para eliminar as infiltrações existentes, bem como a reparação da rede de águas pluviais, a reparação das fissuras existentes, a reparação de todo o sistema de deteção e combate a incêndios.

Uma segunda fase dos trabalhos visará tornar o edifício mais eficiente a nível energético através da substituição de luminárias e da melhoria da rede elétrica.

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