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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 17 de maio de 2023

Águas residuais do matadouro e de fábricas do complexo do Cachão estão a correr a céu aberto sem qualquer tratamento

 Há águas residuais do matadouro e de outras fábricas do complexo do Cachão que estão a correr a céu aberto sem qualquer tratamento e que vão directamente para as águas do rio Tua, que provocam maus cheiros e potenciam o aparecimento de muitos insectos nas imediações


A denúncia parte do Presidente da Junta de Freguesia de Frechas e de alguns habitantes da aldeia do Cachão, anexa daquela freguesia. José Carlos Teixeira diz que esta é uma situação recorrente que tem sido reportada ao Município, mas até agora nada foi feito para resolver em definitivo este caso que entende representar um perigo para a saúde pública.

“Podemos ver no local que isto não é como a senhora presidente diz, isto não é uma avaria pontual. Tenho estado a acompanhar a situação, há dias que tem, há dias que não tem, não sei o que lhes fazem, mas que há aqui alguma coisa que não está certa, não e as queixas dos moradores persistem”, disse.

Alguns populares dizem mesmo que é impossível ter as janelas abertas das suas casas nos dias em que são feitas as alegadas descargas devido ao cheiro nauseabundo que dizem ser insuportável.

“Eu não posso estar no terraço, não posso estar em lado nenhum. Vêm aqui as pessoas e toda a gente me pergunta como é que eu consigo estar aqui com este cheiro. Estou farta desta situação”, contou uma moradora.

Populares e presidente da junta ressalvam que não pretendem que o matadouro ou outras fábricas fechem as portas, mas que tenham melhores condições de funcionamento.

“Não queremos que o matadouro deixe de funcionar, ao contrário do que a senhora presidente quis mostrar que o nosso objectivo seria esse, não, de todo. O que nos queremos é que o matadouro crie condições para poder continuar a laborar, sem prejudicar os moradores e os cafés que há aqui”, frisou o presidente da junta de freguesia.

Confrontada com as acusações, a administração da AIN, Agro-Industrial do Nordeste, que gere o complexo do Cachão e o matadouro, refere que após terem sido abordados pelas autoridades o assunto está “em fase de resolução”.

Escrito por Terra Quente (CIR)

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