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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 4 de julho de 2023

Feira do Pão anima Samil e mantém tradição viva

 Em Samil, no concelho de Bragança, ainda há quem faça e coza o pão em fornos de lenha


Dizem que o segredo está nas mãos e na maneira como se amassa o pão. Mas isso quem sabe melhor é Beatriz Correia, uma das habitantes de Samil que ainda coze pão à moda antiga. “Não é difícil, para quem goste. Não é fácil para a malta jovem porque isto dá muito trabalho”.

Beatriz Correia pôs toda a família a fazer pão e enquanto se corta a massa, alguém já está a preparar o forno, desta vez calhou a Daniel Gomes. “O trabalho não é muito mas o calor… O forno não pode estar áspero demais se não o pão não coze”.

E os mais novos querem saber disto? “É como todos os garotos dizem ‘De onde vem o leite?’. ‘Da prateleira do supermercado’. Os mais novos não querem nada com isto”, disse Beatriz Correia.

E foram várias as fornadas de pães e bolas que foram feitas ao vivo na Feira do Pão de Samil por Beatriz Correia. Olinda Celas era outra das vendedoras de pão, que é bastante procurado pelos consumidores. “É melhor e não leva tanta levedura como o que se compra”.

Mas nem mesmo o pão caseiro conseguiu fugir ao aumento dos preços. “A farinha subiu muito. Antes custava oito euros e agora custa 20. Tivemos que subir. Não podemos trabalhar para aquecer”.

Ainda assim, não deixa de se comprar, que o diga Maria da Anunciação. “Levo dois mas ainda quero comprar mais. É pão caseiro. Eu fui criada a comer pão caseiro que a minha fazia e gosto muito. É outra qualidade”.

O pão tradicional de Samil, aldeia do concelho de Bragança, continua a ser bastante procurado.

A Feira do Pão de Samil aconteceu este sábado e além do pão, venderam-se também produtos da terra, como batatas e leguminosas.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Ângela Pais

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