“Eu não sei parar” é uma fusão de vários estilos, que vão desde a música eletrónica até ao hip-hop e também com alguma sonoridade alusiva à música clássica.
Desde os 13 anos de idade que sonha ser cantora. Aos 14, Cácia Ferreira começou a tocar guitarra acústica e a cantar, depois entrou na ESPROARTE (Escola Profissional de Arte de Mirandela) vindo a prosseguir os estudos na área musical na Universidade Nova de Lisboa onde se licenciou em ciências musicais. Posteriormente, ainda tirou um curso de música eletrónica que concluí em 2021.
Já há algum tempo, que a mirandelense pensou em lançar o seu primeiro trabalho musical, mas agora surgiu a oportunidade de o fazer com a mistura de vários estilos. “quando tirei o curso de música eletrónica, tinha pensado em seguir uma outra vertente na área musical, que tinha mais a ver com música eletrónica, mas que apercebi-me que só através de música instrumental não ia conseguir passar a mensagem que queria passar, e então surgiu este projeto onde faço uma fusão de vários estilos, o hip hop, o dubstep e a música clássica, tudo tem a ver com a minha formação académica”, diz
Cácia Ferreira assume que se trata de uma música de intervenção com uma mensagem bem definida. “É sobretudo empoderamento. No caso desta música trata mais do empoderamento feminino, mas a ideia é fazer as pessoas perceberem que elas são as personagens principais da vida delas, e essa é mesmo a mensagem que eu quero passar através da minha música”, conta.
Como se trata do primeiro tema, a mirandelense confessa ter expetativas contidas quanto ao feed-back que possa vir a atingir. “Estou um bocadinho nervosa, mas também estou a tentar ser um bocadinho mais contida nas expetativas, porque é o primeiro tema que eu estou a lançar. Espero que as pessoas se identifiquem e que gostem do tema. É uma música diferente, acaba por ser um estilo próprio, mas espero que as pessoas gostem”.
Para Cácia Ferreira, o seu percurso académico no mundo da música, incluindo a Esproarte, foi um “excelente suporte” para conseguir atingir este patamar de qualidade que diz ter sido fundamental para avançar com este projeto. “Não só a Esproarte, mas todo este processo académico teve muita importância. A esproarte teve importância no sentido da fusão da parte clássica. Neste tema, coloquei um excerto da marcha nupcial de Felix Mendelssohn, por exemplo. É uma formação muito importante. A parte da música clássica ajudou bastante na parte da composição, de perceber a música em si, a teoria musical. Mas todo o processo académico que eu fiz contribuiu para este projeto, sem dúvida”, acrescenta.
Cácia promete não ficar por aqui, até porque, como a própria canção indica, não sabe parar.
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