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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
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quinta-feira, 14 de setembro de 2023

Municípios vão calcular valor patrimonial das barragens vendidas pela EDP à Engie para exigir cobrança de impostos

 Os municípios onde estão instaladas as seis barragens transmontanas vendidas pela EDP à Engie vão contratar peritos para calcular o valor patrimonial das albufeiras


As Comunidades Intermunicipais das Terras de Trás-os-Montes e do Douro reuniram, ontem, em Miranda do Douro, e decidiram agir para que seja cobrado o valor justo de IMI das barragens, explica Jorge Fidalgo, presidente da CIM de Trás-os-Montes.

“É esse trabalho que os municípios vão fazer no sentido de contratarem peritos para que possam fazer uma avaliação rigorosa, porque a AT há-de fazer a sua avaliação, os municípios hão-de fazer a sua e obviamente que se há-de chegar a um consenso do qual é exactamente o valor de cada um deste património e aí sim determinar o valor do IMI a ser pago. Nós achamos que não deve ser só avaliado o edificado, deve ser também avaliado todos os equipamentos inerentes ao funcionamento da barragem e eventualmente as áreas que ficam inundadas”, frisou.

Em Fevereiro, o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais criou um despacho que exigia a cobrança do IMI à Movhera e à EDP dos últimos quatro anos. Mais de meio ano depois, voltou a emitir um segundo despacho. Mas só agora é que a Autoridade Tributária notificou as duas empresas, estando comprometido o pagamento do imposto de 2019, uma vez que o processo pode não estar concluído até ao final do ano.

“Já passaram sete meses e nada aconteceu, mas nós sabemos que esse processo implica também d aparte dos municípios a sua própria avaliação do património. Nós o que pretendemos é que este processo seja o mais rápido possível até para cobrar o importo do ano vigente e ter retroactivos aos quatro anos anteriores”, disse.

O Ministério Público está a investigar a venda de seis barragens da EDP. Os municípios de Miranda do Douro e Mogadouro querem constituir-se assistentes no processo-crime, podendo também juntar-se Alfândega da Fé, Macedo de Cavaleiros, Mirandela e Vila Flor. O objectivo é que sejam cobrados os impostos, independentemente do processo.

“Queremos que a nível do processo-crime se separem as coisas completamente. Nós não temos nada contra a EDP, nem contra a Movhera, nem contra os seus administradores. Nós só queremos é que paguem os impostos que são devidos e, portanto, que o pagamento dos impostos não fique condicionado ao processo-crime”, referiu.

As seis barragens transmontanas, Miranda do Douro, Picote, Bemposta, Baixo Sabor, Feiticeiro e Tua, foram vendidas por 2,2 mil milhões de euros. Os municípios reclamam o pagamento do Imposto de Selo, de 110 milhões de euros, o IMI, IMT e IRC. Os municípios vão agora calcular o valor do património e depois remeter o relatório à Autoridade Tributária.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Ângela Pais

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