O circo vai instalar-se na aldeia, mas numa dinâmica completamente diferente do habitual. É o primeiro festival de circo contemporâneo em territórios de baixa densidade.
Não haverá uma tenda, mas vários palcos espalhados, com espectáculos a acontecer em simultâneo ou alternadamente. “Não vamos ter grandes tendas se circo. Os nossos palcos vão ser na natureza, em terrenos agrícolas, na montanha. Temos cinco grandes palcos, quisemos descentralizar o processo para obrigar a viver a aldeia, porque o recinto do festival é a própria aldeia”, explicou Filipe Jeremias, da organização do Circ’Bô.
O objectivo é levar até ao Interior uma cultura diversificada.
Além do circo contemporâneo, o Festival Circ’Bô disponibiliza ainda diversas actividades para participar em família e muitas dedicadas especificamente a crianças, como concertos, yoga, caminhadas, workshops.
Esta é uma das estratégias da iLocal- Inteligência Local – Associação para a Regeneração, Desenvolvimento e Governança das Economias Locais- para atrair pessoas aos territórios mais despovoados. Filipe Jeremias, também director da associação, a meta é levar a que pessoas se instalem em Vilares da Vilariça. “Tem como grande objectivo regenerar esta aldeia. Até 2030 queremos trazer 100 pessoas para esta aldeia”, adiantou.
O Festival Circ’Bô tem ainda o apoio do Instituto Nacional de Artes do Circo e do Turismo de Portugal.
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