Este foi um dos anúncios que foi realizado por Jorge Sobrado, vice-presidente da CCDR Norte para a cultura e património, na sua mais recente passagem por Macedo de Cavaleiros, que explica que esta é uma medida estratégia também para as regiões de baixa densidade:
Como uma das medidas estratégicas, a criação de uma rede regional de centros de criação. Uma rede de serviços de apoio à criação contemporânea. Esta rede será constituída numa primeira fase, por um centro de criação, em cada um dos espaços intermunicipais. E também Trás-os-Montes terá a oportunidade de expor, organizar e fazer criar um centro de criação, aqui no seu território, que poderá ter as disciplinas que entender e definir para esse programa, desde as artes do palco, visuais, media, cinema, fotografia, na música.
Mas estamos empenhados, em lançar já no primeiro trimestre do próximo ano, um convite, para que os territórios se organizem e apresentem projetos para esses centros de criação contemporânea.
Jorge Sobrado contextualiza que não serão criados novos espaços, mas sim, a adaptação de espaços já existentes:
Estamos a falar, não de construções de raiz, mas na adaptação de espaços que se propiciem para disciplinas artísticas.
Terá de haver sempre um contrato, entre o gestor do espaço, seja um município, ou uma associação, seja uma entidade local, e uma estrutura artística. Tem de existir um contrato que garanta que há uma viabilidade, um interesse, uma adesão artística a um espaço, e depois a CCDR Norte tratará de ir acompanhando essas dinâmicas, no sentido de fazer que nestes territórios, se possa radicar um ecossistema que seja também criador, que suporte a radicação de talento, mas também uma oferta cultural que seja diferenciadora.
Declarações à margem da apresentação do catálogo da II Bienal de Arte Contemporânea de Trás-os-Montes, que decorreu este sábado. A abertura do aviso será realizada no próximo trimestre.
Para além destas apostas, a CCDR Norte também a dinamizar uma rede de polos arqueológicos e de rede de museus. Recentemente foi proposta por esta entidade, a classificação da Estação Arqueológica do Prazo em Vila Nova de Foz Côa, que vai “assegurar a proteção do sítio arqueológico e promoverá a sua valorização cultural, comunitária e turística”.
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