A nova obrigatoriedade para a recolha seletiva de resíduos, como têxteis, a partir de 1 de janeiro, preocupa a empresa multimunicipal Resíduos do Nordeste (RN) e os municípios, face às dificuldades operacionais de encaminhamento, tanto mais que se trata de artigos confecionados em vários materiais, bem como as questões de financiamento. “Quem é que os vai recolher para fazer a reciclagem, quem vai fazer a separação? Por exemplo ver o que é bom para doar ou para vender? Falta saber isso”, explicou Paulo Praça, diretor executivo da Resíduos do Nordeste ao Mensageiro.
Estas dificuldades operacionais e o financiamento já estão a ser analisadas pela Associação Nacional de Municípios que quer que o governo “clarifique estes aspetos”, referiu Paulo Praça reconhecendo que há dificuldades para os cidadãos darem um destino final a esses materiais.
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