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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite, Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues, João Cameira e Rui Rendeiro Sousa.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

domingo, 5 de outubro de 2025

Este fim-de-semana, contam-se veados em Montesinho, Trás-os-Montes

 A 13.ª edição da contagem de veados durante o período da brama decorre esta sexta-feira e sábado. Diz respeito a uma das mais importantes populações da espécie em liberdade na natureza, em Portugal.

Veados (Cervus elaphus) em Montesinho. Foto: DR

As contagens de veados (Cervus elaphus) realizam-se na na Zona de Caça Nacional da Lombada e é coorganizado pelo Instituto Politécnico de Bragança (IPB), Palombar – Conservação da Natureza e do Património Rural, Associação para o Estudo e Proteção do Gado Asinino (AEPGA), Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e Universidade de Aveiro (UA), indica uma nota de imprensa divulgada pelo ICNF.

“Esta é uma iniciativa de carácter voluntário que visa monitorizar a população de veados naquela área”, explica o instituto que tutela em Portugal a conservação da natureza, que explica que “os dados obtidos são fundamentais para garantir uma melhor gestão das populações de veado.” 

O objetivo destas contagens anuais em Montesinho, que foram retomadas em 2024 depois de terem ficado interrompidas durante quatro anos, é também recolher dados que a longo prazo permitam fazer um retrato fidedigno da espécie nesta área protegida, incluindo o tamanho da população, a sua estrutura etária e quais são as tendências demográficas. Em causa, está uma das populações de veados em liberdade na natureza mais importantes em Portugal. A espécie é uma das principais presas selvagens do lobo-ibérico, mas por outro lado arrelia os produtores agrícolas devido aos danos fortes que causa em árvores e nas culturas florestais.

Antes do amanhecer

Depois de uma sessão de formação inicial, realizada quinta-feira no IPB, cada um dos voluntários que participa nas contagens fica responsável por um determinado ponto fixo, onde terá de permanecer para observar e registar os veados que conseguir detetar. “Deste modo, consegue-se monitorizar uma área representativa da Zona de Caça Nacional da Lombada”, explica o ICNF.

A chegada aos locais de contagem faz-se antes do amanhecer. Quem participa permanece no seu posto durante duas a três horas até ao meio da manhã – “período em que a atividade dos animais tende a diminuir, reduzindo a probabilidade de observação”. Cada observador fica responsável pelos mesmos pontos durante dois dias. 

Este censo teve início em 2008, por iniciativa da Universidade de Aveiro, à data em colaboração com a Autoridade Florestal Nacional (AFN) e o Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB) – atual ICNF –, aos quais se juntaram ainda o Instituto Politécnico de Bragança (IPB) e a Universidade de Trás-os-Montes e Alto-Douro (UTAD). A UA foi responsável pela organização e coordenação dos censos até 2019. 

Em 2024, a retoma desta iniciativa esteve a cargo do Instituto Politécnico de Bragança, tendo a Palombar – Conservação da Natureza e do Património Rural e a Associação para o Estudo e Proteção do Gado Asinino (AEPGA) passado a integrar a sua coorganização, juntamente com o ICNF e a UA.

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