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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite, Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues, João Cameira e Rui Rendeiro Sousa.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 9 de dezembro de 2025

A Juventude dos Anos 70 - Rebeldia, Estilo e Liberdade


 A década de 1970 foi marcada por profundas transformações sociais, culturais e políticas e foi a juventude quem mais sentiu, viveu e expressou essa mudança. Era uma geração que herdava o espírito revolucionário dos anos 60 e o transformava num estilo próprio, com liberdade como palavra de ordem. Era o tempo dos cabelos compridos, das calças à boca-de-sino, das guitarras elétricas e das ideias fora da caixa.

O cabelo comprido, tanto em rapazes como em raparigas, tornou-se símbolo de rebeldia e do não conformismo. Era uma afronta direta aos padrões conservadores, uma forma silenciosa (ou não assim tão silenciosa) de protesto contra a rigidez das gerações anteriores. O estilo era despreocupado, com franjas, ondulações naturais e um toque de desleixo intencional.

As roupas seguiam essa mesma filosofia. As calças à boca-de-sino, justas até ao joelho e depois abertas, dominavam o guarda-roupa juvenil, muitas vezes combinadas com camisas floridas, coletes de ganga ou camisolas de gola alta. Os tecidos coloridos e estampados psicadélicos refletiam o desejo de romper com a monotonia. O salto alto, nos rapazes e nas raparigas e, as botas, completavam o visual num misto de ousadia e irreverência.

A música era o coração da juventude dos anos 70. Rock, funk, soul, disco e o nascimento do punk deram ritmo ao espírito inquieto da época. Festivais como o de Woodstock (ainda no final dos anos 60) tinham deixado uma “herança”, a ideia de que a música podia ser uma forma de união, protesto e celebração. Bandas como Led Zeppelin, Pink Floyd, Deep Purple, Queen e artistas como David Bowie e Janis Joplin eram ídolos, eram vozes da geração.

A juventude dos anos 70 queria dançar de uma maneira diferente, queria viver de uma maneira diferente. O movimento hippie ainda influenciava fortemente os comportamentos eram vistos por muitos como formas de expandir a consciência e libertar-se das estruturas tradicionais. A palavra “sistema” era quase sempre dita com desconfiança.

A juventude dos anos 70 foi um estado de espírito. Rebelde, criativa e questionadora, reinventou o conceito de liberdade individual e deixou marcas profundas na moda, na música e na cultura que ainda hoje sentimos. Foi uma década de cabelos ao vento, calças largas e mentes abertas.

HM

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