O novo executivo da Câmara Municipal de Bragança vai apresentar o orçamento para 2026 em janeiro, adiantou a presidente Isabel Ferreira, na passada sexta-feira. “O Tribunal de Contas autoriza, e, portanto, também não víamos necessidade de estar a fazer um orçamento a correr. Quando o devemos fazer de forma fundamentada e alinhada, não só com o processo de organização de serviços municipais, que estamos agora a fazer e que vai à próxima reunião da assembleia municipal, [que decorre na quinta-feira]”, explicou a autarca.
O executivo está quer ainda analisar quais os projetos prioritários para o concelho para delinear um quadro de investimentos, nomeadamente financiado com fundos europeus, uma vez que vão ter de constar no documento de grandes opções políticas para o mandato, que depois irão à aprovação da assembleia municipal. “Normalmente o orçamento é aprovado no final do ano, mas neste caso, como houve um adiamento para janeiro”, acrescentou.
Foram lançados e foram apresentadas ideias no mandato anterior, liderado pelo PSD, como da recuperação em termos ambientais da zona ETAR, que Isabel Ferreira quer clarificar, pois acredita que existe confusão sobre estes assuntos. “É importante nós todos termos em vista, porque eu acho que mesmo no período eleitoral, houve uma grande confusão de conceitos. Uma coisa é um projeto 3D ou 2D. Temos uma ideia, podemos materializar essa ideia e apresentar um projeto 3D. E talvez fique depois na mente dos munícipes que ter um projeto 3D é ter um projeto de execução, pronto para uma empreitada, o que não é”, esclareceu a autarca.
Glória Lopes
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