As máscaras do solstício de inverno constituem um dos rituais mais antigos e emblemáticos do Nordeste Transmontano. Estas celebrações, realizadas entre o Natal e o Dia de Reis, preservam práticas de identidade comunitária e memória coletiva, transmitidas de geração em geração.
As figuras mascaradas — como o diabo, o careto, o velho ou a galdrapa — representam forças da natureza e espíritos ancestrais. A sua presença nas aldeias cumpre funções simbólicas: expulsar o mal, assegurar a fertilidade e afirmar a vitalidade da comunidade.
As figuras mascaradas — como o diabo, o careto, o velho ou a galdrapa — representam forças da natureza e espíritos ancestrais. A sua presença nas aldeias cumpre funções simbólicas: expulsar o mal, assegurar a fertilidade e afirmar a vitalidade da comunidade.
Mais do que um espetáculo folclórico, estas manifestações são entendidas como rituais de resistência cultural. A máscara funciona como mediadora entre o humano, o divino e o natural, reforçando a ligação da população ao ciclo agrícola e ao calendário solar.
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