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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Limite de endividamento das autarquias passa de 125 para 62,5 por cento em 2012 - Mirandela: autarcas do Norte contra redução do limite ao endividamento

No topo das críticas dos autarcas está a redução em 120 milhões de euros das transferências do Estado central para as autarquias em 2012 e a redução para metade do limite do endividamento das câmaras municipais, que vai automaticamente colocar mais 103 autarquias em incumprimento, a somar às 76 já endividadas em mais de 125 por cento.
A redução para metade do limite de endividamento das autarquias, que actualmente se fixa em 125 por cento e vai passar para 62,5 por cento vai atirar, de um momento para o outro, um terço das autarquias para o incumprimento.
O alerta foi lançado esta tarde em Mirandela por Rui Solheiro, vice-presidente do conselho directivo da ANMP – Associação Nacional de Municípios Portugueses, à margem de uma reunião entre autarcas do Norte do país, que decorreu à porta fechada no centro cultural da cidade do Tua. O responsável diz que o sentimento geral entre os autarcas face ao Orçamento de Estado para 2012 é de “indignação face a um conjunto de propostas que pode colocar em casa o funcionamento normal do poder local democrático”, como a “diminuição, a somar às anteriores, de 120 milhões de euros na transferência do Estado para os municípios”.
Rui Solheiro classifica ainda de “absurda” a proposta do Governo de “por via administrativa reduzir em 50 por cento a capacidade de endividamento dos municípios”.
O número de municípios em incumprimento vai, com a redução do limite ao endividamento passar de menos de 80 para quase 200, do total de 308 do país.
Estas autarquias vão assim, para além de suportar o corte de cerca de 5 por cento nas transferências do Estado, ser impedidas de recorrer à dívida para assegurar a despesa. Rui Solheiro diz que o esforço pedido aos municípios é “inaceitável”.
Com a redução em 120 milhões de euros de transferências do Estado e a redução em 10 por cento da dívida dos municípios endividados em mais de 62,5 por cento, o esforço das autarquias cifra-se em 720 milhões de euros. “Isto é inaceitável – os municípios têm cerca de 4,9 por cento da dívida pública nacional [7,8 mil milhões de euros em 160 mil milhões no todo nacional] e não podemos estar a contribuir com cerca de 30 por cento do esforço [na redução da dívida] porque não é justo e não há capacidade financeira por parte dos municípios para aguentar esta situação”.
José Silvano, presidente da Câmara de Mirandela e da distrital social-democrata de Bragança diz que “é hora de dizer basta”, já que são os próprios municípios que estão a ser colocados em causa.
“De cada vez que o Governo se lembra de, a meio dos mandatos, modificar as leis para que o endividamento das câmaras diminua, está a comprometer o futuro das próprias câmaras municipais. Isto começou em 2003, quando o Governo mudou as regras e ficaram logo 106 municípios com a capacidade de endividamento reduzida. Agora, ficam outros 100 penalizados só por ultrapassarem o limite de endividamento”.
in:rba.pt

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