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Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço.
A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)
(Henrique Martins)
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N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.
quinta-feira, 5 de abril de 2012
Compras de Páscoa animam comércio tradicional
Na véspera da Sexta-feira Santa as compras para a Páscoa trazem mais clientes ao comércio tradicional. Em Bragança alguns comerciantes parecem não notar a crise, sobretudo os que vendem folar e doces típicos da região.
É o caso da pastelaria Domus que já fez mais de mil quilos de folar nos últimos dias. “Estão a correr bem as vendas. O que se vende mais é o folar, os económicos, as súplicas, os bolos mais tradicionais… Agora na Páscoa não nota a crise. Nós agora nem nos chega o folar, acaba-se. O preço mantém-se em relação ao ano passado. Já fizemos mil quilos de folar ou mais. Até Domingo é só fazer folares e doces regionais”, revelou Vitória Santos, funcionária da pastelaria. Já nas mercearias o aumento é pouco significativo.
Alguns queixam-se da diminuição do poder de compra e da concorrência das grandes superfícies. “Nota-se muito pouco em questão de vendas porque as pessoas vão a muitos lados, repartem-se. Mas sempre se faz mais qualquer coisa. Vão-se vendendo ovos, amêndoas, açúcar para fazer os bolos e farinha…. Vende-se mais um bocadinho. Mas de ano para ano isto tem tendência a diminuir.
O poder de compra é menor, as pessoas vivem com menos dinheiro e têm mais dificuldades em comprar”, constatou João Martins, proprietário de uma mercearia. Os clientes admitem que há que gerir bem o orçamento para estes dias mas não abdicam de fazer compras nesta altura. “Vim às compras para a Páscoa, para a família. Já levo aqui o folar. A minha nora trabalha e eu também estou aqui, levamos tudo feito para a aldeia”, disse Camila Gonçalves. Já António Mota acrescentou: “Temos que o comprar se o quisermos comer. Se não se pode fazer em casa temos que vir a alguém que o faça.
É costume comprar o folar porque é bom. Só compro um porque também somos poucos. Se fôssemos mais, mais comprava”. Uma outra cliente, Teresa Torrão referiu que “só leva um bolo porque já tinha mais coisas na aldeia”.
Apesar da crise os transmontanos não deixam de ir às compras nesta altura.
Escrito por Brigantia (CIR)
in:brigantia.pt
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