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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Mensagem de Páscoa do bispo de Bragança-Miranda

Mensagem pascal
A todos os Presbíteros, Religiosos e Leigos, em especial aos jovens
da nossa amada Diocese de Bragança-Miranda,
A Páscoa é de tal maneira o elemento fundador e o único fundamento da Igreja, que podemos dizer que compreender a Páscoa é compreender o cristianismo.
A festa anual da Páscoa de Cristo é o dia (HODIE) por excelência da passagem à vida nova, a festa das festas. O círio pascal, símbolo eloquente do Senhor, é novamente aceso e a sua luz difunde-se na noite do mistério da fé.
Por isso, a liturgia da Igreja que nasceu da Páscoa está inundada pela admiração, exultação e alegria, conforme os textos do dia solene do ‘sacramento pascal’ «este é o dia que o Senhor fez: exultemos e cantemos de alegria». O “grande domingo” prolonga-se por cinquenta dias até ao domingo do Pentecostes, como um único dia de festa.
A Igreja nasceu de uma crise de esperança. Senão vejamos, todas vezes que celebramos a Eucaristia, fazemos memória daquele momento em que Jesus enfrentou a morte e o abandono, como celebramos no Tríduo pascal (da última ceia à cruz e até ao tumulo vazio). Os discípulos ficaram sem palavras. E depois, esperavam a glória eminente de Jesus e não apareceu. Todavia, é esta memória que faz de nós um povo da Esperança, mesmo em tempos difíceis que também vivemos aqui no Nordeste Transmontano.
A última ceia representa um desencontro de poder entre a força bruta e o poder do sinal. A ceia de Jesus convida-nos à liberdade e a dar a própria vida «Tomai, todos, e comei: isto é o meu Corpo que será entregue por vós. Tomai, todos, e bebei: este é o meu Sangue, o Sangue da nova e eterna aliança, que será entregue por vós e por todos, para remissão dos pecados – Fazei isto em memória de Mim». A Páscoa da Ressurreição é o ponto de reviravolta da história, quando Jesus volta para o Pai.
Esperar significa perseverar na confiança que exista um fim último para a existência humana. A esperança não é a convicção de que alguma coisa correrá bem, mas a certeza que cada coisa tem um sentido e um significado.
Caros amigos, a Páscoa renova a coragem do futuro na esperança que salva e convida-nos a passar de uma cultura da lamentação à cultura da caridade e da justiça!
Sejamos um povo pascal, ou melhor um povo da Esperança!

                                                                  + José Cordeiro
 in:Agência Ecclesia

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