Cutelaria |
Na aldeia de Palaçoulo, em Miranda do Douro, não existe desemprego. A explicação é simples. Empreender e dar trabalho aos moradores da terra é a palavra de ordem das empresas locais.
A contrariar toda e qualquer estatística, Palaçoulo é um exemplo de uma localidade onde o desemprego está muito perto dos zero por cento.
O motivo, dizem os habitantes da aldeia, é o número de indústrias exportadoras existentes que dão emprego a muitas pessoas da aldeia e, até mesmo, de outras localidades.
Quem ali vive garante que a palavra desemprego não faz sentido.O secretário da junta de freguesia de Palaçoulo, Rogério Claro, diz isso mesmo, “a chave do sucesso tem sido a aposta na indústria”. Explica que inicialmente as “empresas eram tradicionais e familiares”, mas que agora se modernizaram e “conseguiram um maior índice de competitividade com outras empresas”.
Ricardo Santos vive há algum tempo na aldeia e diz que isto só é possível graças “à vontade das pessoas de Palaçoulo em tentarem criar condições para trabalharem e fixarem-se neste local, e por perceberem que há alguns tipos de indústrias e actividades que funcionam melhor em Palaçoulo do que noutros sítios, como Sendim, Miranda do Douro, ou Mogadouro”.
A aldeia mais industrializada do distrito de Bragança é um caso inédito no que se refere aos números de desemprego, que são praticamente nulos.
Escrito por Brigantia
Sem comentários:
Enviar um comentário