Número total de visualizações do Blogue
Pesquisar neste blogue
Aderir a este Blogue
Sobre o Blogue
SOBRE O BLOGUE:
Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço.
A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)
(Henrique Martins)
COLABORADORES LITERÁRIOS
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
Francês Benoît Jacquot é o principal convidado do festival de cinema de Vila Nova de Foz Côa, CineCôa
Cineasta argentino Lisandro Alonso também é convidado do festival que vai debater as relações do cinema com a arquitectura.
Dar a conhecer em Portugal a obra de um dos mais consagrados realizadores franceses contemporâneos, Benoît Jacquot (n. 1947), e revelar um cineasta emergente, o argentino Lisandro Alonso (n. 1975), com a presença dos próprios, são grandes apostas da segunda edição do festival de cinema CineCôa, a decorrer de 27 a 30 deste mês.
Na segunda edição, o festival "já se aproxima do figurino que para ele pensámos em 2011", disse ao PÚBLICO o director artístico, João Trabulo. Isso passa pelo aumento do número de filmes – no auditório municipal e no Museu do Côa -, mas também pela criação de novos programas, entre os quais o CôaLab, "um concurso internacional para projectos em desenvolvimento", explicou Trabulo.
Entre os dez pré-seleccionados há quatro portugueses e os três melhores receberão prémios pecuniários e em serviços de pós-produção. "Nesta altura de crise e de falta de financiamento, achámos que esta era a nossa melhor aposta", explicou o director, lembrando, porém, que este não é um festival competitivo (apenas a secção CôaLab atribui prémios).
Uma retrospectiva dedicada ao realizador italiano Vittorio De Seta (1923-2011), filmes-concerto e um ciclo de cinema e arquitectura são as restantes componentes do festival. Da extensa filmografia de Benoît Jacquot, os portugueses só puderam ver nas salas "Sade" (1999).
O CineCôa vai mostrar seis filmes, a começar pelo mais recente, "Adeus, Minha Rainha", com Diane Kruger como Maria Antonieta nos conturbados tempos da Revolução Francesa. O filme, que abriu o Festival de Berlim, é exibido a 27 de Setembro, dia da sua estreia comercial. E também será possível assistir à exibição de "Les Mendiants" (1987), rodado em Cacilhas, mas inédito em Portugal.
Os filmes de Jacquot, como os de Lisandro Alonso ("La Libertad", "Los Muertos" e "Liverpool"), serão depois exibidos em Lisboa, respectivamente no Nimas e na Cinemateca.
Retomando uma aposta da edição inaugural, o CineCôa vai voltar a ter filmes-concerto, com partituras em estreia absoluta: Mário Laginha compôs para um clássico do cinema francês, "L"Hirondelle et la Méssage" (1920), obra inacabada de André Antoine; a nova banda de João "Hipnótica" Branco, os Beautify Junkyards, musicaram o clássico da animação "O Planeta Selvagem" (1973), de René Laloux/Roland Topor.
O novo Museu do Côa será ainda pretexto para um ciclo de cinema e arquitectura, com filmes e debates. Entre os convidados estão os autores do edifício, Camilo Rebelo e Tiago Pimentel, a franco-brasileira Elizabeth de Portzamparc e Christian Patey, arquitecto e ex-actor de Robert Bresson (O Dinheiro) e de Jorge Silva Melo (Agosto).
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário