“Um erro estratégico e histórico”. É assim que a Comissão de Administração Autárquica da Assembleia Municipal de Bragança considera a proposta de agregação das freguesias de Alfaião e Meixedo ao lugar urbano da cidade, apresentada pelo executivo camarário.
O presidente da Comissão, Aníbal Morais, diz que estas freguesias “não têm actividades económicas nem infraestruturas para que se possam enquadrar no lugar urbano”. “Promover uma aldeia, onde os costumes e tradições se enquadram em lugar rural, a lugar urbano, não faz qualquer sentido”, concluiu.Recorde-se que a Câmara apresentou três propostas de agregação. A primeira prevê a união das freguesias da Sé, Santa Maria, Alfaião e Meixedo. A segunda une Santa Maria, Sé, Samil, Alfaião e Meixedo. E a terceira prevê duas soluções de agregação. Uma une as freguesias de Santa Maria, Samil e Alfaião, e outra junta as freguesias da Sé e Meixedo.
O autarca da Sé, Paulo Xavier, diz mesmo que juntar Santa Maria, Samil, e Alfaião, por um lado, e agregar a Sé e Meixedo, é “um erro que Bragança não merece”.
“Os três protagonistas: Santa Maria, Sé e Samil esgotam a possibilidade de concorrer nas próximas autárquicas e seria mau para quem vem no futuro que as coisas acontecessem fora deste quadro”, sublinhou.
No próximo dia 8 realiza-se uma Assembleia extraordinária para discutir as propostas apresentadas pela Câmara de Bragança.
Escrito por Brigantia
Sem comentários:
Enviar um comentário