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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Trás-os-Montes - De volta às “torna-jeiras”


A chegada do Outono traz consigo uma das tradições portuguesas mais antigas, a vindima. 
O jornal Nordeste acompanhou a vindima numa vinha situada em Vale Salgueiro, no concelho de Mirandela.
O trabalho começou bem cedo, as pessoas traziam os baldes e as tesouras e começaram a cortar uvas.
Já houve tempos em que se pagavam as chamadas “ jeiras” ao pessoal, ou seja, o dia de trabalho, hoje volta a imperar o espirito de ajuda e economia com as “torna-jeiras”.
“É um ambiente muito animado que se vive nas vindimas. A “torna-jeira” significa que hoje por exemplo vindimo nesta vinha, depois o dono desta vinha vai vindimar para mim por exemplo”, explica António Brás, um dos vindimadores.
Com a crise a refletir-se cada vez mais na agricultura este foi o método que os “pequenos agricultores” encontraram para fazer face à despesa.
Poupar dinheiro
“Poupamos muito dinheiro em jeiras, porque cada dia de trabalho sai a 30 euros e nós não ganhamos para isso”, comenta o proprietário da vinha, António Sérgio.
Ao contrário do ano passado, em que a vindima começou em Agosto, este ano, a colheita está, em média, com cerca de duas semanas de atraso, o que fez com que a grande azáfama nas vinhas da região acontecesse já em pleno mês de Setembro, prolongando-se a vindima até ao início de Outubro. 
Os vinhos produzidos em Trás-os-Montes estão ainda em evolução, mas são cada vez mais os jovens agricultores a apostar neste ramo.
“É muito bom produzir vinho em Trás-os-Montes embora falte o reconhecimento por parte das pessoas e também publicidade e marketing”, afirma o e engarrafador do vinho “Miramontanha”, Leandro Garcia.
O próximo trabalho na vinha é a poda que, já requer um conhecimento mais alargado.

in:jornalnordeste.com

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