Na última sessão da assembleia ficou decidido interceder junto da autarquia no sentido de liquidar uma conta de 50 mil euros que está a dever àquele órgão distrital.
Em causa está a venda de um edifício no centro histórico da cidade de Bragança.
Era propriedade da Assembleia Distrital e em 1995 foi vendido à câmara de Bragança que ficou de pagar o imóvel em duas prestações: uma nesse ano e outra no ano seguinte.
Mas até agora isso ainda não aconteceu. “Houve um negócio que nós entendemos que ainda não está concluído e nós vamos fazer todos os esforços para que isso aconteça”, refere o presidente da Assembleia Distrital de Bragança, Albano Mesquita, acrescentando que “na altura foi vendido por 10 mil contos e até agora não se pagou nada e agora o que é preciso é resolver isso”.
No mesmo ano em que a câmara de Bragança comprou o edifício acabou por vendê-lo, por um valor inferior, ao Centro Social e Paroquial de S. Bento e S. Francisco.
A Assembleia Distrital quer agora que a autarquia pague o que deve. “A Assembleia Distrital quer se sejam cumpridas as regras até para evitar que o caso prescreva”, afirma Albano Mesquita, salientando que “há uma máxima latina que diz que os negócios são para ser cumpridos”.
Este negócio foi feito no mandato do socialista Luís Mina. O actual executivo parece não querer assumir responsabilidades.
Nesta sessão da assembleia distrital esteve presente o vice-presidente da câmara.
Questionado pela Brigantia, Rui Caseiro remeteu explicações para o presidente, mas Jorge Nunes não quer fazer comentários sobre o assunto.
Escrito por Brigantia
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