A instituição já não consegue dar resposta aos pedidos de ajuda.
Segundo o presidente da delegação nos últimos tempos as solicitações têm sido tantas que o armazém ficou vazio. “Temos falta de alimentos porque tem aparecido muita gente a pedir”, refere Fernando Freixo, acrescentando que “desde que eu tomei posse nunca tinha acontecido esta situação de ruptura.
Os stocks de roupa tem estado a aumentar, mas em alimentos vem diminuindo porque houve um aumento de pedidos e nós não conseguimos dar resposta a todas as solicitações”.
Para repor o stock, a Cruz Vermelha Portuguesa organiza, no próximo fim-de-semana, uma campanha de recolha de bens alimentares nos hipermercados Continente.
A delegação de Bragança já está em conversações com o Banco Alimentar Contra a Fome para evitar estas situações. “Recorri ao Banco Alimentar e eles lançaram-me o repto para montar aqui uma delegação pois os distritos de Bragança, Vila Real e Viseu não têm”, revela Fernando Freixo. “Vou contactar as entidades competentes no sentido de montarmos aqui uma delegação.
Nós temos instalações e podemos ser parceiros pois esta é uma maneira de angariar mais alimentos principalmente nestas alturas de ruptura”.
Este aumento dos pedidos de ajuda às Instituições Particulares de Solidariedade Social vai estar em debate esta manhã no programa Estado da Região a partir das 10 horas, na Rádio Brigantia.
Escrito por Brigantia
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