Local: Vilas Boas, VILA FLOR, BRAGANÇA
Falava-se muito antigamente numas procissões nocturnas ao redor da nossa igreja. Eram as almas dos nossos defuntos que andavam lá. Dizia-se que saíam à 2ª feira pela meia-noite. Era também por isso que, à 2ª feira ao entardecer, antigamente havia sempre a missa das almas onde se rezava por elas.
Quando alguém morre, ainda hoje é costume a família dar a roupa do morto aos pobres. Diz-se que é essa roupa que ele vai usar no outro mundo. Acontece que houve uma certa casa na povoação onde uma menina morreu e os pais não deram a roupa. E que, por isso, ela andava nua na procissão. Depois, os pais deram a roupa aos pobres, e já ela nunca mais andou nua.
Fonte:PARAFITA, Alexandre Património Imaterial do Douro (Narrações Orais), Vol. 2 Peso da Régua, Fundação Museu do Douro, 2010 , p.289
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Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço.
A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)
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