O processo iniciado pela câmara municipal está a aguardar a decisão final por parte do Instituto Nacional de Marcas e Patentes.
O presidente da câmara salienta a importância do sector apícola na região. “Estas formalidades exigem o reconhecimento das entidades competentes, mas o mel já é uma marca de Macedo e o sinal mais importante são as toneladas de mel que já são exportadas a partir daqui e numa altura em que a preocupações económicas são tão evidentes, o mel está a criar emprego e riqueza”, realça Beraldino Pinto.
Este sábado, a cidade foi palco do primeiro Encontro Transmontano de Confrarias, promovido pela Confraria do Mel, com sede no concelho. O grão-mestre considera que a crise está a ajudar ao crescimento da actividade. “Devido à falta de emprego os jovens vêem na apicultura um escape para a vida profissional”, refere Francisco Rogão, acrescentando que a nível agrícola “é um produto que ainda vai dando algum rendimento pois consegue conservar-se um ou dois anos”.
Neste encontro foram entronizados mais 13 confrades, entre os quais quatro crianças. “O meu pai também é confrade e eu também quis aderir”, afirma Paulo Vilarinho, mas “não foi ele que me incentivou, fui eu que quis”.
Já Bruna Rodrigues considera que “isto é muito interessante e acho que as fardas são muito engraçadas, por isso pedi ao meu pai para fazer parte”. Este fim-de-semana, Macedo de Cavaleiros acolheu também a terceira edição da Apiocasião.
Neste certame que promove o sector apícola, podiam encontrar-se diversos produtos feitos à base do mel. “O mais procurado é mesmo o mel, mas agora o licor de mel também tem tido uma procura crescente”, afirma Sandra Barbosa, uma expositora, acrescentando que “trazemos também velas e sabonetes”.
Joana Mónico vende enchidos de mel “uns com sangue e outros sem porque há pessoas que não gostam do sangue do porco. Vendem-se bem, há quem queira apenas provar mas outros já conhecem e gostam muito”.
De salientar que no distrito de Bragança existem cerca de 600 apicultores.
Escrito por Brigantia
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