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Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço.
A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)
(Henrique Martins)
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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013
Morreu Maria Luísa Torres Pires, co-autora de livros escolares de referência no pós-Estado Novo
A pedagoga Maria Luísa Torres Pires, 85 anos, uma das autoras de livros de leitura da instrução primária em Portugal, durante décadas, morreu esta sexta-feira, no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, disse uma familiar à Lusa.
Natural de Grijó de Vale Benfeito, no concelho de Macedo de Cavaleiros, a pedagoga foi autora, com Francisca Laura Batista e Glória Gusmão Morais, dos livros de leitura do ensino oficial, a partir de 1967, com ilustrações Maria Keil e Luís Filipe de Abreu.
Estes livros, inicialmente concebidos para os primeiros anos do ensino básico, sucederam aos adotados nos anos da ditadura do Estado Novo, nas décadas de 1930-50, dando corpo a reformas iniciais do ensino, no sentido de modernização dos conceitos de aprendizagem.
Textos de Sophia de Mello Breyner Andresen, Fernando Pessoa ou António Gedeão começaram então a entrar nos manuais escolares.
O livro da 1ª classe, do qual Maria Luísa Torres Pires foi co-autora, progredia no sentido da sofisticação da leitura, desde as primeiras letras até às pequenas histórias protagonizadas por Pedro e Rita.
Um longo excerto de "A árvore", de Sophia de Mello Breyner Andresen, encerrava o livro de leitura da 2. classe. Maria Luísa Torres Pires também dirigiu o Instituto Adolfo Coelho, em Lisboa, destinado a crianças do ensino especial.
Lusa
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