A XXXIV Feira do Fumeiro de Vinhais está à porta e tem um programa recheado para deliciar os visitantes. Produtos certificados de excelência, onde o fumeiro é rei, boa gastronomia, produtos tradicionais e animação são atractivos para quem gosta da tipicidade de Trás-os-Montes.
De 6 a 9 de Fevereiro todos os caminhos vão dar a Vinhais, que recebe milhares de pessoas à procura do afamado Fumeiro.
Em entrevista ao Jornal NORDESTE, o presidente da Câmara Municipal de Vinhais, Américo Pereira, enaltece a importância do negócio do fumeiro para a economia da região e apresenta números que provam o crescimento deste certame, ano após ano.
Jornal Nordeste (JN) – Está à porta mais uma edição da Feira do Fumeiro de Vinhais, um certame que está já consolidado. Quais são as novidades apresentadas este ano?
Américo Pereira (AP) - As novidades é a continuidade em grande. Enquanto o actual figurino funcionar não há nada para mudar em termos de organização, sob pena de aumentarmos os custos desnecessariamente. A feira continua a crescer, cada vez temos mais visitantes e já não conseguimos dar resposta a tanta procura.
No ano passado e no conjunto tivemos mais de 350 vendedores espalhados pela feira e pela vila. É um ambiente de feira e de feira que merece ser visto.
JN - Quantos expositores vão estar presentes na Feira e destes quantos são do concelho de Vinhais?
AM - Concerteza que se está a referir aos expositores/vendedores de fumeiro. Este ano, inscreveram-se 28 stands de cozinhas regionais de fumeiro, 41 produtores individuais e 5 unidades industriais o que no conjunto somam 73 stands de fumeiro. O espaço não dá para mais e cada produtor ocupa cada vez mais área. Destes, 13 não são do concelho, mas sim da área geográfica onde se faz o fumeiro de Vinhais.
JN - Vinhais ganhou o título “Capital do Fumeiro”. Qual o impacto deste certame na economia do concelho e da região?
AM - O impacto não é imediato. É que a feira, hoje em dia, é mais que um lugar de compra e venda, é essencialmente uma grande montra de promoção do fumeiro do espaço geográfico do fumeiro de Vinhais e que ultrapassa até as fronteiras dos municípios da Terra Fria. Todos estes expositores fazem negócio todo o ano e alguns já conquistaram boas quotas de mercado, nomeadamente as fábricas.
Por outro lado, o impacto económico é essencialmente na região que nós estimamos superior a 6 milhões de euros.
JN - Quais são as principais atracções para quem se desloca a Vinhais a propósito da Feira do Fumeiro?
AM - As atracções são muito variadas e só assim se explica as mais de 80 mil pessoas que nos visitam todos os anos. A multiplicidade de temas, nomeadamente o ambiente de festa de Inverno que conseguimos e a gastronomia são os grandes atractivos. Isto é contagiante. Quem vem um ano vem sempre. Para isso contribui o facto de os espaços serem todos cobertos e aquecidos e os acessos (estradas) estarem sempre funcionais mesmo que caia muita neve.
JN - Aumentou o número de produtores de fumeiro certificado no concelho de Vinhais. A autarquia continua a apoiar este sector?
AM - A autarquia definiu há muito uma estratégia muito clara: desenvolvimento rural, turismo e inclusão social.
Ora o desenvolvimento rural tem sido uma forte aposta, porque é por aí que passa o futuro desta gente. O número de efetivos bovinos e pequenos ruminantes aumentou 7 ou 8 por cento no último ano e para isso contribui os apoios directos que damos aos agricultores e associações.
JN - A construção de uma ligação à futura A4 é fundamental para atrair ainda mais gente ao concelho de Vinhais?
AM - Absolutamente fundamental para Vinhais, para a região e para o País. Vinhais em termos agrícolas é estratégico e daí que esta rodovia seja fundamental.
Destaque
“As atracções são muito variadas e só assim se explica as mais de 80 mil pessoas que nos visitam todos os anos”.
in:jornalnordeste.com
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