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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Zulmira Afonso, 102 anos - Mais de um século de recordações

Zulmira dos Anjos Afonso é natural de Comunhas, no concelho de Macedo de Cavaleiros, e completou este mês 102 anos de vida. 
Mais de um século com muitas histórias para contar.
Com uma lucidez invulgar para a idade, apenas se queixa dos ossos, que já não toleram o frio. É independente nas suas tarefas diárias mas é auxiliada pelos filhos. Passa os dias de Inverno sentada no escano à lareira a olhar para as chamas a arder e recordar os tempos em que saía todos os dias para o campo.
“Que remédio tinha se não fazer a vida do campo e também a de casa, mas eu gostava de fazer tudo aquilo que eu soubesse fazer”, conta Zulmira Afonso, acrescentando que na altura não havia escolha de vida, nem de profissão. “Nunca fui aprender a costura porque nunca me mandaram, mas se me mandassem, eu ia aprender a costura e fazia por aprender, mas como não se podia fazer tudo, nem havia meios para nos mandarem aprender costura. Fazíamos o nosso trabalhinho de casa, semeávamos batatinhas para termos que comer, semeava-se pão. Eu gostava de espalhar o adubo que não me custava nada também”, conta com alguma saudade.

(Reportagem na íntegra na edição impressa/pdf e no programa Terra Batida, que a rádio Brigantia emite à 5ª feira, a partir das 17:00 horas)

in:jornalnordeste.com

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