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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

GNR agrupou 163 postos para evitar encerramentos

A Guarda Nacional Republicana (GNR) reorganizou 163 postos em 72 agrupamentos por todo o país para evitar o encerramento de serviços de proximidade devido à falta de efectivos, indicou hoje o comandante operacional nacional, Mourato Caldeira.
A reorganização já está em curso "há alguns anos", irá prosseguir onde for adequada e "é um modo de operar que a Guarda entendeu por bem implementar para evitar justamente o fecho de postos", de acordo com o responsável.
O comandante do Comando Operacional da GNR falava, em Bragança, à margem do Dia da Unidade local daquela força de segurança, que assinalou hoje 101 anos.
Na região de Bragança estão concretizados dois agrupamentos, os de Morais/Izeda, nos concelhos de Macedo de Cavaleiros e Bragança, e Rebordelo/Torre D. Chama, nos concelhos de Vinhais e Mirandela.
Com esta agregação, em cada agrupamento estão disponíveis 26 elementos para responderem às necessidades das populações, de acordo com o comandante distrital da GNR de Bragança, Sá Pires.
Um posto "necessita de 18 elementos para funcionar plenamente com todas as valências", como explicou o comandante operacional nacional, mas a GNR "não tem efectivos para garantir" esse número em todos os postos.
"Só temos duas alternativas: ou fechamos postos e concentramos o pessoal noutros que depois garantam essa zona onde fechou o posto, ou então nós concentramos os homens para determinado efeito e para determinadas valências, mas mantemos durante o dia ou durante um 'X' número de horas esses postos abertos apenas para atendimento", continuou.
Com o agrupamento, mantém-se o contacto mais próximo e as pessoas não têm de deslocar-se até à sede do "posto-mãe".
O comandante operacional da GNR vincou que "a vantagem de não encerrar os postos é não criar um sentimento de insegurança às pessoas".
"À falta de outras coisas que têm fechado, nomeadamente no Interior, se fechamos também um posto, nós estamos a criar mais insegurança, pelo menos o sentimento de insegurança aumenta certamente", considerou.
O número de novos efectivos não é suficiente para colmatar as saídas, segundo ainda o comandante operacional.
Actualmente estão em formação 400 novos guardas, um número que "é pouco", quando comparado com "o número de homens e mulheres que têm saído nos últimos anos".
"Se nós virmos aquilo que é o dispositivo da Guarda e as falhas que temos nesse dispositivo, como é evidente 400 não vão colmatar só os que saíram o ano passado", afirmou.
Segundo disse, nos "últimos anos têm saído sempre à volta de 900 a 1.000 pessoas" e "o normal eram alistamentos de cerca de 1.000 e agora não tem sido possível".
A crise nacional tem ditado a contenção no recrutamento e as dificuldades do país reflectem-se também na vida profissional e pessoal dos militares da Guarda, como fizeram questão de lembrar os superiores hierárquicos nestas comemorações em Bragança.

Lusa/SOL

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