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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Correios e telégrafos transmontanos

Na Tabuada Curiosa de João António Garrido (Lisboa, 1747), a páginas 165, onde vem a Conta para se saber quando se deitão e tirão as cartas do Correyo, e o tempo que tardão em ir e tornar a várias partes do Reyno, desde Lisboa, lê-se o seguinte: – “Vinte e hum dias tardam em ir e tornar desde Lisboa a Guimarães, Moncorvo, Braga, Lamego, Castello Branco, Vianna do Minho, Pinhel e Almeida. – Tinta dias tardam em ir e tornar desde Lisboa a Bragança, Chaves, Miranda, Monção e Montalegre.”

A expedição do correio de Lisboa para Trás-os-Montes era feita aos sábados.


Em Mirandela houve estafeta desde 1792.


Em 1815 já o correio de Trás-os-Montes chegava a Lisboa às quartas e sextas-feiras, e partia de Lisboa para Trás-os-Montes nas quartas e sábados. Em sessão de câmara da vila de Mirandela, de 13 de Maio de 1823, resolveu-se pedir a Sua Majestade que houvesse correio para esta vila duas vezes por semana.


No dia 3 de Dezembro de 1876 tomou posse do lugar de distribuidor do correio em Mirandela José Manuel Ribeiro que foi escolhido por ser dos poucos que sabia ler e escrever (informação recolhida nos serões de província). Por ser o primeiro ficou conhecido por Zé Carteiro.


Antes do carteiro os interessados iam à estação postal saber se tinham correspondência.


O telégrafo eléctrico foi introduzido em Portugal com a grande reforma postal de 1852. Oito anos depois, isto é, a 11 de Maio de 1860, inaugurou-se a linha telegráfica de Mirandela a Bragança. Em 1861 começou a construção da linha telegráfica entre Mirandela e Moncorvo; e, concluída esta, o capitão Santana, comandante das linhas telegráficas de Trás-os-Montes, continuaria a montagem até Barca de Alva.


Em 7 de Julho de 1880, sendo ministro das Obras Públicas Saraiva de Carvalho, reorganizaram-se os serviços telégrafo-postais, ficando juntos os correios e os telégrafos.


Fonte principal: Ernesto Salles, capitão-capelão da Arma de Engª, por graça do rei D. Carlos, in “Mirandela – Apontamentos Históricos”, 1978

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