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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Plano de mobilidade do Tua candidatado a fundos comunitários em Março

O plano de mobilidade do Tua vai ser turístico, mas o transporte de passageiros estará contemplado.
A garantia é do director da Agência de Desenvolvimento do Vale do Tua, José Silvano. O organismo que é responsável pela elaboração do projecto de ligação entre Foz Tua e Mirandela não pretende deixar cair a reivindicação de incluir a mobilidade quotidiana no percurso multimodal, que deve surgir para substituir a linha ferroviária centenária que deixou de ser percorrida na íntegra em 2008. 
José Silvano explica que o carácter turístico do trajecto é essencial para garantir a sustentabilidade da linha e condição para a candidatura a fundos europeus. “É um plano de mobilidade turística, porque se não fosse assim não podia ser candidatado a fundos comunitários, porque nos actuais fundos não se financiam acessibilidades. Mas não está excluído, de maneira nenhuma, que sejam transportados os passageiros que pretendam usar a linha do Tua por um lado, ou que pretendam dirigir-se a Mirandela, em termos de mobilidade quotidiana”, esclarece. 
A agência, na qual são parceiras as câmaras de Mirandela, Vila Flor, Carrazeda de Ansiães, Murça e Alijó, e também a EDP, ficará responsável pela gestão e vai concessionar a exploração do trajecto. De acordo com José Silvano, há “pelo menos dois operadores turísticos privados, que estão interessados fazer a exploração de todo o trajecto, quer o fluvial quer o ferroviário”. 
Apesar de reforçar a importância da vertente turística do comboio, José Silvano garante que a Agência de Desenvolvimento do Vale do Tua vai manter a reivindicação de que serva as populações. O percurso será feito de autocarro entre a estação do Foz Tua e o cais da barragem, seguindo-se de barco até à Brunheda, e o trajecto final será de comboio até Mirandela. 
O projecto multimodal, que deverá ser candidatado a fundos comunitários em Março, necessita de 30 milhões de euros para se concretizar, sendo a EDP obrigada a assegurar 10 milhões. 

Escrito por Brigantia

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