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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

“Os Verdes” questionam corte de azinheiras em Miranda do Douro

O Deputado José Luís Ferreira, do Grupo Parlamentar do Partido Ecologista “Os Verdes” (PEV), entregou na Assembleia da República uma pergunta em que questiona o Governo, através do Ministério do Ambiente, sobre o corte de azinheiras na subestação da REN, da Barragem do Picote, concelho de Miranda do Douro.
O deputado diz que este acto poderá estar a ocorrer sem as devidas licenças, que são exigidas pela lei, lembrando “que a Azinheira é uma espécie protegida pela sua importância ambiental e económica, reconhecida na Lei de Bases da Política Florestal e que desempenha a nível local um papel fundamental na produção animal, nomeadamente destinada a produtos tradicionais”. 

A Barragem do Picote localiza-se perto da povoação de Picote, concelho de Miranda do Douro, distrito de Bragança. O Aproveitamento Hidroelétrico do Picote foi o primeiro a ser implementado no rio Douro, em 1958, sendo o mais antigo troço internacional do Douro. Encontra-se encaixado entre margens muito abruptas que se integram no Parque Natural do Douro Internacional. 

O Parque Natural do Douro Internacional possui características únicas quer em termos geológicos quer em termos climáticos. Daí que a classificação desta área como Parque Natural tem como objetivo primordial valorizar e proteger as características mais relevantes do ponto de vista natural, paisagístico, socioeconómico e cultural. Assim como conservar o equilíbrio ecológico, através da preservação da biodiversidade e da utilização sustentável das espécies, habitats e ecossistemas. 

Nas zonas de maior altitude podemos encontrar o domínio do Carvalhal e da Azinheira. A Azinheira é uma espécie protegida pela sua importância ambiental e económica, reconhecida na Lei de Bases da Política Florestal. Desempenha a nível local um papel fundamental na produção animal, nomeadamente destinada a produtos tradicionais. Esta espécie foi alvo de políticas ativas de apoio ao investimento por parte do Estado instalando novos povoamentos, salienta-se numa nota de imprensa enviada pelo Grupo Parlamentar do PEV. 

Afirmam “Os Verdes” que foi realizada “uma denúncia de corte de azinheiras que poderia estar a ser feito sem as devidas licenças, que são exigidas pela lei”, o que levou a que no dia 14 de Dezembro uma comitiva do PEV se tivesse deslocado à Barragem do Picote, onde, segundo o PEV, “foi possível verificar que tinham sido feitos alguns cortes de azinheiras e algumas podas às mesmas. No sentido da linha n.º 1 na subestação da REN, da Barragem do Picote local onde se verificam mais cortes com pelo menos um mês”. 

Perante as constatações e ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, o Governo foi questionado na Assembleia da República, tendo agora que responder, através do Ministério do Ambiente se “tem conhecimento destes cortes das azinheiras na Barragem do Picote; se estes cortes foram autorizados e se em caso afirmativo, quais os fundamentos justificativos para o corte desta espécie protegida”.

O PEV ainda quer saber se o “Ministério do Ambiente tem conhecimento da entrada de algum pedido de autorização para os cortes destas azinheiras no ICNF e se existe uma licença, em que data deu entrada o pedido”.

in:noticiasdonordeste.pt

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