“Estava no escritório, a trabalhar, e ouvi um barulho. Espreitei para a zona de atendimento, e verifico que estava um indivíduo encapuzado, de arma na mão. Saí para a zona de atendimento, e mandam-me deitar no chão. Entretanto, aparecem mais 2 indivíduos, um com uma metralhadora e outro com uma pistola. Traziam uns sacos de plástico do lixo na mão, e carregaram o ouro, em tabuleiros, conforme estava.
Só pudemos aguardar que terminassem.”
António Espírito Santo diz que um dos homens se mostrava mais agressivo. Apesar disso, ninguém saiu magoado deste episódio.
“Um deles era razoavelmente agressivo, o que tinha a metralhadora. Via-se que estava com alguma maldade a fazer isto. Os outros 2, nem tanto. Estavam mais calado, a ensacar o ouro. O homem da metralhadora ia com frequência à porta, e transportava o ouro para o jipe. Penso que levaram 3 sacos, e depois foram embora.
Não agrediram ninguém. A determinada altura, eu já estava deitado no chão, e o meu pai veio para a zona de atendimento, e foi puxado com alguma agressividade por um deles, para que se deitasse no chão. Estavam 2 funcionárias, que puderam permanecer-se de pé. Mantiveram-se com cuidado, temendo que uma posição mais agressiva pudesse ter consequência.”
Em cerca de 4 minutos, relata António Espírito Santo, os ladrões conseguiram levar cerca de meio milhão.
“Tenho em conta que levaram a grande parte do ouro, diria acima de meio milhão de euros. O sítio onde tínhamos o ouro, em tabuleiros para mostrarmos ao cliente.
Já fui verificar ao inventário. Ficou o ouro das montras, onde não mexeram, outro que está dentro da loja.
Tudo aconteceu em mais ou menos 4 minutos.”
Depois, os 4 encapuzados colocaram-se em fuga. Acabaram por abandonar e incendiar o jipe junto à EN 15, ainda no concelho macedense, e continuam a monte.
A Polícia Judiciária segue agora as investigações.
Escrito por ONDA LIVRE
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