Até ao final do ano, os utilizadores do Regadio do Azibo têm a pagamento a taxa de exploração e conservação, relativa à água empregue nas culturas.
Os regantes têm vindo a aumentar, mas a área agrícola regada não acompanha esse crescimento.
“Todos os anos tem havido um aumento no número de pessoas que utilizam. A questão é na quantidade. E, nesse âmbito, a área regada não aumentou. Antes pelo contrário.”
O presidente da Associação de Beneficiários de Macedo de Cavaleiros, Hélder Fernandes, diz que os agricultores ainda consideram que regar a produção é um custo e não um benefício.
“Regam pouca água agrícola. Temos poucas empresas agrícolas. Os agricultores ainda vêem o custo da água somente como um custo e não com um investimento. E é mais para agricultura familiar que temos. Nas grandes explorações e nas áreas em que se poderia ser introduzida a rega, como por exemplo, no olival, ainda não é feito.
É uma situação que era bom que se alterasse. É preciso mudar mentalidades, que algumas organizações de interessem por estas questões, que são importantes, porque aumenta substancialmente a produtividade das culturas.
O problema é que há poucas culturas onde anda escoamento e alguma rentabilidades, e como não existem estruturaras organizadas a produção e comercialização dos produtos, as pessoas não o fazem. E daí que haja este absentismo na utilização da água.”
Atualmente, a água de regadio é usada por cerca de 1150 agricultores, e serão 450 os hectares de cultivo abrangidos.
Escrito por ONDA LIVRE
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