“Eu vou estar de olheiro ali no banco, a acompanhar de perto, não tenho jeito pra treinador”, adiantou.
Mas jeito para jogar não lhe falta e talento tem de sobra. Pizzi nunca diz não a causas solidárias. O jogador dos encarnados acredita servir de motivação às crianças que sonham chegar ao patamar maior do futebol nacional.
“Nem todas as crianças têm oportunidade de demonstrarem o seu valor perante clubes maiores, para elas eu participar nesta causa é a possibilidade de ver que um jogador da terra conseguiu chegar a um grande clube português e na Europa. Digo a todas as crianças que continuem sempre a lutar pelos seus sonhos. Estamos aqui a ajudar no que podemos para um dia termos aqui outros “Pizzis” e outros “Arnaldos””, disse o jogador.
Já Arnaldo Pereira assumiu o comando técnico da sua equipa numa iniciativa de especial importância.
“Ser treinador não é fácil, mas o que interessa é o que nos trouxe aqui que é tentarmos ajudar as associações que colaboram connosco”, frisou
A causa era nobre e todos os que assistiram ao jogo contribuíram para que muitas crianças, de famílias carenciadas, continuem a jogar futsal como explica Carlos Santos, presidente da Escola Arnaldo Pereira.
“Temos miúdos na nossa escola que por razões económicas em condições normais não poderiam estar e estes eventos servem para que o facto de estas pessoas não terem condições económica não seja um óbice à prática de desporto”, frisa.
A iniciativa regressa no próximo ano, apesar de a organização saber que é cada vez mais difícil juntar Arnaldo Pereira e Pizzi devido aos compromissos profissionais dos dois jogadores. Participaram ainda no jogo Marinho, Tiago Brito e Vítor Hugo do Braga Futsal.
Escrito por Brigantia
Susana Madureira
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