Depois de ter ficado em primeiro no que ao ranking da transparência diz respeito, o município reduz endividamento em 1 milhão de euros por ano e consegue um prazo médio de pagamento de 3 dias.
De acordo com os dados do Relatório de Gestão e Contas 2016, aprovado no passado mês de abril na Assembleia Municipal, a autarquia alfandeguense continua a melhorar o desempenho financeiro, solidificando as contas e reduzindo o endividamento, bem como o prazo médio de pagamento a fornecedores.
Segundo o executivo, as contas de 2016 demonstram que a redução do endividamento superou o limite de 10 por cento imposto pela lei das Finanças Locais às autarquias em excesso de endividamento.
A “boa gestão das contas municipais” tem-se vindo a refletir, também, na redução do prazo médio de pagamento a fornecedores que, no final de 2016, ficou em três dias. “Um resultado historicamente baixo, consolidando a tendência de redução verificada nos últimos anos”, asseverou a presidente da Câmara Municipal de Alfândega da Fé, Berta Nunes. Recorde-se que, em 2015, este prazo já se situava em 19 dias, sendo que, em 2009, superava os 900 dias.
Tais factos não terão sido alheios à classificação obtida no anuário financeiro dos Municípios Portugueses de 2015, já que Alfândega da Fé posicionou-se como o quinto melhor município do distrito no campo da eficiência e gestão financeira.
“A Câmara está no bom caminho, cumprindo os objetivos definidos de redução da dívida sem deixar de investir. O investimento é fundamental para criar emprego e melhorar a qualidade de vida dos munícipes”, sublinhou a autarca, que preside ao concelho líder a nível nacional no Ranking da transparência municipal. “Este ano, a autarquia está a realizar investimentos comparticipados, retomando o mesmo nível de investimento do quadro comunitário anterior de cerca de 1 milhão e meio de euros a dois milhões, anualmente”, acrescentou Berta Nunes, realçando a importância de se continuar a investir, assim como em tirar proveito dos quadros comunitários de apoio.
Estes resultados francamente positivos, que advêm da política implementada e desenvolvida pela autarquia alfandeguense, têm na sustentabilidade económica, ambiental e social os seus princípios orientadores. Recorde-se que, para além da eficiência ao nível da gestão financeira, a edilidade tem vindo, simultaneamente, a destacar-se em áreas tão distintas como a social, a igualdade de género, ambiente, qualidade e segurança, participação dos cidadãos e transparência. E pelo trabalho desenvolvido nestes campos, a autarquia, só no ano transato, venceu três galardões: Município do ano na categoria de pequenos municípios da região norte, Prémio Município Viver em Igualdade e primeiro classificado a nível nacional no Ranking da transparência municipal com 100 pontos em 100 possíveis.
Bruno Mateus Filena
in:diariodetrasosmontes.com
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