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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 12 de dezembro de 2017

MONTES DE PIEDADE

Em Frieira, concelho de Bragança, havia um montepio que tinha em Dezembro de 1864 o capital de cinquenta e cinco alqueires de serôdio, para serem fornecidos aos lavradores na sementeira, mediante o juro de um celamim por alqueire; mas, nesta data, foram extintos estes montepios, isto é, deixaram de ser administrados pelos párocos, como muitos costumavam ser, em razão de deverem a sua existência a um padre, e passaram à direcção das juntas de paróquia.
Em Carrazedo, também concelho de Bragança, havia outro nas mesmas condições, fundado por um abade desta freguesia, que fornecia pão para sementar aos moradores de Alimonde, Carrazedo, Refóios e Zoio.
No distrito de Bragança havia montepios em Algoso, Bagueixe, Castelãos, Chacim, Fermentãos, Freixo de Espada à Cinta, Izeda, Talhas e Vimioso.
Estes admiráveis estabelecimentos de caridade cristã, verdadeiras instituições de crédito agrícola, bem mereciam que os nossos economistas e quantos se dedicam ao fomento agrário as tomassem por base de novo restauro, certamente prometedor em vista da sua tradição nos meios populares por mais de três séculos (começaram no tempo de el-rei D. Sebastião e acabaram pelos anos de 1854, indo algumas muito mais adiante).
governo constitucional, na ânsia iconoclasta de tudo reformar, acabou com eles e não os substituiu; o republicano vai na mesma e a agricultura definha a olhos vistos, porque a solução da questão agrária, resolvida anteriormente pelos «Montes de piedade», confrarias e misericórdias, jamais chega.

Memórias Arqueológico-Históricas do Distrito de Bragança

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