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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite, Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

Bombeiros ajudaram equipas de apoio domiciliário a chegar às aldeias com neve

O maior nevão dos últimos anos em Bragança fechou escolas e cortou estradas.
A cidade de Bragança acordou esta terça-feira como já não acordava há anos: cheia de neve. Apesar da intensidade com que caiu entre as 8 e as 11 da manhã, as escolas da cidade abriram. A da vila de Izeda e outras em cinco aldeias não funcionaram porque os professores ou auxiliares não conseguira lá chegar.

Houve constrangimentos na Autoestrada Transmontana e nas nacionais que passam na serra da Nogueira. Foi precisamente nas aldeias da serra de Nogueira e de Montesinho que a neve condicionou mais as populações. A distribuição de refeições e higiene ao domicílio, feitas por várias instituições, hoje, só foi possível com a ajuda de jipes e carrinhas 4x4 dos bombeiros.

Logo pela manhã, a maior parte das equipas da Santa Casa da Misericórdia de Bragança, que fazem serviços de higiene em casa de muitos utentes em várias aldeias do concelho, não conseguiram trabalhar. "Fomos a Baçal mas já não conseguimos chegar à aldeia de França. Tanto para nós como para as colegas de serviço foi impossível chegar a algumas aldeias".

Quem o diz é Elsa Bornes, funcionária do apoio domiciliário da Misericórdia de Bragança. Acrescenta que mesmo mais perto do meio-dia, quando saíram para levar os almoços, tiveram que recorrer aos bombeiros. "Fomos para mais sítios mas com a ajuda dos bombeiros senão não conseguíamos chegar a essas aldeias, como Portela, Donai ou Oleiros. Já não é a primeira vez que a proteção civil (bombeiros) nos ajuda".

E assim foi durante todo o final da manhã. Àqueles lugares onde foi impossível chegar já estavam lá as pessoas à espera, e "outras vieram ao nosso encontro porque era impossível chegar a alguns domicílios", salienta Elsa Bornes.

E a TSF acompanhou a última entrega do dia mais tarde um pedacinho que o habitual. Roque Moura de 70 anos já estava à espera à entrada da quinta, onde mora sozinho, junto à aldeia de Vila Nova em pleno Parque Natural de Montesinho.
"Temos que as desculpar porque são estas coisas, é a neve. Antigamente era pior. Ninguém conseguia chegar ou sair daqui". Acrescenta que "hoje com os limpa-neves e com os 4x4 é tudo mais fácil. Nunca me faltaram com a comida, mesmo com neve. Quando está assim o tempo fico em casa à lareira", diz o utente da Misericórdia.

Carlos Costa foi o condutor da manhã desta equipa da Santa Casa. Diz que se assim não fosse era impossível chegar às populações. "Se não fosse com o jipe era impossível chegar a muitos sítios que estavam cheios de neve e gelo".

Por causa de todos os cuidados e contratempos que a neve provoca, a equipa da Santa Casa de Bragança e o bombeiro chegaram cerca de hora e meia depois do tempo habitual de um dia normal, à Misericórdia. Elsa Bornes diz com satisfação que o importante "foi mesmo chegar" e com a satisfação do dever cumprido.

Afonso de Sousa
TSF

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