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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Exposição | O Doiro Sublimado

O DOIRO SUBLIMADO
fotografia “pinhole”
por Cristiano Costa Pereira
10 fotografias emolduradas [50x50cm]
O Doiro necessita de ser finalmente olhado pela nação como o seu Olimpo sagrado.
(Torga)

“O Doiro Sublimado”, título emprestado do grande Miguel Torga, é o tema desta exposição de Cristiano Costa Pereira, que a consagra ao Douro, esse “excesso da natureza” através de processos fotográficos alternativos, neste caso a fotografia pinhole ou estenopeica. O princípio que está na base desta técnica fotográfica é o da Camera Obscura.

Em vez de recorrer a lentes ou objectiva para a formação da imagem, a câmara pinhole tem apenas um pequeno furo, que, quando intencionalmente destapado, deixa a luz penetrar no interior projectando uma imagem invertida no seu fundo, no papel fotográfico que a revelará, após processamento fotoquímico. Dada a natureza do dispositivo, apenas se pode realizar uma fotografia de cada vez, sendo necessário trocar o papel fotográfico entre cada uma em ambiente de completa obscuridade.

Assim, e tratando-se de um território de “deuses naturais” cuja orografia sagrada se mantém “inacessível a qualquer roda” cada fotografia se converte numa profunda peregrinação “a pé, de joelhos ou de rastos” para chegar aos seus altares.

Estas imagens são fruto de longas exposições de tempo. São em si mesmas pequenos momentos de verdadeira contemplação fotográfica. São, num dado momento, numa síntese silenciosa e pontual, uma incursão ao coração do Douro, pelo Baixo e Cima Corgo até ao Douro Superior. Cada uma destas fotografias deste “(...) Doiro Sublimado”, única e irrepetível, parece revelar e representar as próprias palavras de Torga reportando-se à paisagem duriense: “Um poema geológico. A beleza absoluta."

CM de Alfândega da Fé

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