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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Grafia de Bragança

Enquanto à grafia do nome desta cidade vemos que os fragmentos do concílio de Lugo, que remontam pelo menos ao século IX, escrevem Vergancia; e Bregancia, a divisão dos bispados, atribuída a Wamba, que remonta pelo menos ao século XII.
Bregantia é também como escreve a escritura de Astorga, feita em 974. O foral de D. Sancho, dado em 1187 [18], escreve Bragancia e Bragantia, e destas duas formas usam indistintamente os documentos latinos dos primeiros reis de Portugal, pertencentes ao convento de Castro de Avelãs, que damos adiante. As inquirições de D. Afonso III escrevem Bragancia e Blagancia.
Num documento de 1199, apresentado por João Pedro Ribeiro, encontra-se Brigantie.
Em diversos documentos transcritos nas Memórias de Literatura Portuguesa, tomo I, págs. 181, 228 e outras, escritos entre 1500 e 1534, encontra-se o nome da nossa cidade com a variedade de Bragança, Bragamça e Braguamça.
Na Crónica de D. Sebastião, por Frei Bernardo da Cruz, escrita pelos anos de 1586 e publicada em nossos dias, por Alexandre Herculano, encontra-se em diversos lugares, v. g., págs. 214, 329, 330, 332, 348, 368, 417, 419, 421 e 422, mencionada a nossa cidade com a grafia constante de Bargança. Na Monarquia Lusitana, parte V (1650) [20], também se escreve constantemente Bargança (ver principalmente o livro XVI, cap. XLV e XLVI). Parece que esta era a grafia mais constante nesse século, como se vê sobretudo nas Relações das vitórias de Rui de Figueiredo de Alarcão, nas guerras de 1641, adiante citadas.



Memórias Arqueológico-Históricas
do Distrito de Bragança

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