Instituto Politécnico de Bragança promove a proximidade entre investigadores e agricultores da castanha

O 'TRANFER+.TEC.CASTANHA ' é o mais recente projeto do Instituto Politécnico de Bragança que quer fazer chegar aos produtores da zona Norte todos os avanços científicos e tecnológicos.

Um conceito diferente que quer quebrar a barreira entre investigadores e os agricultores e que vai ajudar a encontrar soluções para os problemas do setor empresarial, impulsionando a fileira da castanha.

Transferir conhecimento aos pequenos agricultores e às Cooperativas Agrícolas de castanha é o principal objectivo do projecto Transfer Castanha. O projecto é promovido pelo Instituto Politécnico de Bragança e pretende ajudar os produtores no combate às doenças dos castanheiros.

O projecto Transfer Castanha pretende transferir conhecimento, tecnologia e investigação para as empresas e para os produtores da região Norte, no combate e estudo às doenças que afectam o castanheiro com o intuito de melhorar a produção da castanha.

O projecto divide-se em várias acções, tais como o levantamento de necessidades de diagnóstico juntamente com as empresas agrícolas e da agro-indústria, associações de produtores, juntas de freguesia e pequenos agricultores no âmbito de ciência e de tecnologia, numa permanente interacção com estes agentes da fileira da castanha.

Uma das medidas mais fortes do projecto vai ser a instalação de 21 campos experimentais, desde o Minho até Trás-os-Montes. Estes campos vão ser de demonstração de luta às problemáticas actuais mais preocupantes desta cultura como a tinta, o cancro do castanheiro e a vespa das galhas do castanheiro. Um projecto que prevê a aquisição de meios que vão ser instalados a partir de Março e “contribuir para que a cultura da região norte melhore no sentido do ponto de vista fito sanitário” destaca Albino António Bento, investigador do IPB e coordenador do Centro de Investigação de Montanha.

Outras das medidas do Transfer Castanha serão 63 acções de formação. Vinhais e Bragança vão receber 9 acções formativas, em cada concelho, desenvolvidas em várias aldeias.

O seminário de lançamento contou com uma vasta participação por parte dos agentes envolvidos, tendo marcado presença diversos, agricultores, representantes de Cooperativas agrícolas e também alunos do politécnico.

Dois anos é o prazo de execução no território que vai implementar campos de sensibilização, acções de formação fito-sanitárias e reunirá meios de luta para que produção de castanha na região norte melhore. 

Escrito por Brigantia