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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 15 de novembro de 2018

Diminuição na produção de azeite na ordem de 15%

Este ano prevê-se uma quebra na produção de azeite, na ordem dos 15 por cento. A estimativa é avançada pelo presidente da APPITAD - Associação de Produtores em Protecção Integrada de Trás-os-Montes e Alto Douro.
No entanto, Francisco Pavão antevê que seja mais um ano de produção de azeite de excelente qualidade devido aos poucos problemas fitossanitários: “será um ano com menos quantidade, as previsões rondam um decréscimo de 15 por cento. A campanha começou praticamente agora. E do ponto de vista de qualidade e pelo que foi trocando opiniões quer na região, quer com colegas do resto do país, a qualidade é excelente. Estamos num ano de excelência de produção de azeite o que vai compensar a perda de quantidade”

Mas, Francisco Pavão não tem dúvidas que para chegar a este patamar de excelência da qualidade do azeite de Trás-os-Montes, tem implicado muito trabalho de todos e, em particular, a adopção, por parte dos produtores, de novas regras e procedimentos, nomeadamente da antecipação da campanha

“Temos cada vez mais produtores a iniciar a colheita antecipadamente. Temos alguns lagares e cooperativas que começam a trabalhar também cedo, como é o caso de Valpaços. E a qualidade tem vindo a ser premiada, fruto deste trabalho que tem sido feito por um conjunto de enorme de pessoas e um facto é que esta região tem recebido muitos prémios nos concursos nacionais de azeites. Isto é fruto de muito trabalho. Quando antes há 15 anos, a colheita era efectuada uma semana antes do natal, agora chega-se à época do natal com a azeitona apanhada. Isto é fruto de muito trabalho enorme que juntou os produtores, os lagares, a investigação e o Ministério da Agricultura.

O presidente da APPITAD lança o desafio ao Governo para que invista num plano de regadio para esta região, para que seja possível mitigar os efeitos das alterações climáticas. Mas, Francisco Pavão também entende que é necessário educar os agricultores para o uso eficiente da água.

“Esta questão do regadio é fundamental, não a nível concelhio, mas ao nível intermunicipal que sejam criadas estruturas. Nós todos os dias, vemos passar água nos rios da região. Chove imenso, mas pouca desta água é armazenada. É fundamental que nós se queremos subsistir em Trás-os-Montes sejam criadas pequenas bacias de água que permitam aos agricultores regar. Mas sobretudo é necessário, que se eduquem os agricultores para a prática da rega, através do uso eficiente da água, de forma a mitigar as alterações climáticas”, contou Francisco Pavão.

Francisco Pavão ressalva que não está a defender a criação de um Alqueva, mas antes vários pequenos Alquevas, que permitam aos agricultores que, em anos de seca, possam regar, usando a água de forma eficiente.

Escrito por Rádio Terra Quente

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