Hernâni Dias considera que se tal não acontecer será uma perda terrível para o território: “estou confiante que tudo vai continuar na mesma e que a carreira vai manter-se a operar porque isso se não acontecesse seria uma perda terrível e seria uma traição completa ao território transmontano".
No entanto, vai fazer um ajuste directo para um período de um ano. Hernâni Dias gostaria que o concurso estivesse já em curso.
“O governo deu-nos conta que pese embora o prazo, não fosse suficiente para desenvolver o procedimento concursal, fariam um ajuste directo, no sentido de a carreira aérea não sofrer qualquer constrangimento. Era o que se impunha. Obviamente o que nós gostaríamos é que o trabalho tivesse sido feito, no sentido de garantir o concurso para mais anos, do que propriamente para um ano. Mas aguardamos serenamente que tudo possa acontecer e para já não vamos ficar preocupados”, disse Hernâni Dias.
Quanto ao anúncio da auto-estrada espanhola A-11, entre Zamora e Portugal, o presidente da câmara municipal de Bragança diz não perceber como o primeiro-ministro português anuncia uma ligação tão euforicamente com nenhum investimento.
“Só pode dizer que considero inadmissível que numa altura que se trabalha as cimeiras ibéricas, que a ligação que nós tanto reivindicamos que é a ligação Bragança a Puebla de Sanabria, não tivesse sido incluída neste pacote. A verdade é que não consigo perceber porque razão o senhor primeiro ministro fica tão eufórico a anunciar que vai haver essa estrada, quando se traduz em zero investimento em território português”, acrescentou o presidente da câmara municipal de Bragança.
Declarações de Hernâni Dias, autarca de Bragança, aquando do II Ciclo Conferências Biblioteca Adriano Moreira, que decorreram esta sexta-feira.
Escrito por Brigantia
Jornalista: Maria João Canadas
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