SOBRE O BLOGUE:
Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço.
A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também... (Henrique Martins)
COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.
terça-feira, 6 de novembro de 2018
No Ponto: chouriça doce, Alfândega da Fé
Visitei Alfândega da Fé para conhecer a senhora Lurdes Ferreira e a sua produção de chouriça doce. Trata-se de um doce conhecido em muitos lugares transmontanos, feito com vários ingredientes, entre os quais se destaca o sangue de porco. A explicação é simples, dado que o doce se enquadra no contexto da matança do porco e do aproveitamento de todas as partes do animal. E não é o único doce com sangue no nosso país.
Além de sangue de porco, a chouriça doce contém pão aos pedaços, amêndoa partida, canela, açúcar e mel. A tripa usada como revestimento é de vaca. Precisa de ficar no fumeiro três a quatro semanas, diz-me a senhora Lurdes. Depois, come-se em qualquer altura. E continuou dizendo: uma boa maneira de pôr as pessoas a comer sem saberem que tem sangue é dizer-lhes que são chouriças com chocolate. Não pude deixar de sorrir com a sugestão.
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