A Vespa velutina nigrithorax, adiante designada apenas por Vespa velutina, é uma espécie não-indígena, predadora da abelha europeia (Apis mellifera), encontrando-se, por enquanto, aparentemente circunscrita a concelhos do norte do País. Esta vespa asiática, proveniente de regiões tropicais e subtropicais do norte da India, do leste da China, da Indochina e do arquipélago da Indonésia, ocorre nas zonas montanhosas e mais frescas da sua área de distribuição.
A sua introdução involuntária na Europa ocorreu em 2004 no território francês, tendo a sua presença sido confirmada em Espanha em 2010, em Portugal e Bélgica em 2011 e em Itália em finais de 2012.
Na época da primavera constroem ninhos de grandes dimensões, preferencialmente em pontos altos e isolados. Esta espécie distingue-se da espécie europeia Vespa crabro pela coloração do abdómen (mais escuro na vespa asiática) e das patas (cor amarela na vespa asiática).
Os principais efeitos da presença desta espécie não indígena manifestam-se em várias vertentes, sendo de realçar:
na apicultura - por se tratar de uma espécie carnívora e predadora das abelhas;
para a saúde pública – não sendo mais agressivas que a espécie europeia, no caso de sentirem os ninhos ameaçados reagem de modo bastante agressivo, incluindo perseguições até algumas centenas de metros.
Conheça o aspeto dos ninhos AQUI. E o aspeto da vespa velutina AQUI.
A deteção ou a suspeita de existência de ninho ou de exemplares de Vespa Asiática deverá ser comunicada através de um dos seguintes meios:
• contactar a GNR, através da linha SOS Ambiente e Território (808 200 520). Neste caso o observador será informado do procedimento a seguir para a efetiva comunicação da suspeita;
• inserção/georreferenciação online AQUI do ninho ou dos exemplares de vespa e preenchimento online de um formulário com informação sobre os mesmos, disponível AQUI, acessível a partir dos portais da Direção Geral de Veterinária e Alimentação, do Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária, do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, das Direções Regionais de Agricultura e Pescas, do SEPNA/Guarda Nacional Republicana e das Câmaras Municipais respetivas;
• preenchimento de um formulário e envio para a Câmara Municipal da área onde ocorreu a observação;
• preenchimento de um formulário via Smartphone disponível no portal www.sosvespa.pt;
• poderá também solicitar a colaboração da junta de freguesia mais próxima do local de deteção/suspeita para o preenchimento do formulário.
A destruição dos ninhos deve ser feita por pessoal qualificado e com equipamento de proteção adequado, seguindo as orientações constantes no Plano de Ação para a vigilância e controlo da Vespa Velutina em Portugal.
Os Munícipes não devem tentar a destruição de ninhos pelos próprios meios, assim como nunca devem ser utilizadas armas de fogo (e.g. armas de caça), mesmo no caso de difícil acesso aos ninhos, pois este método só provocaria a destruição parcial do ninho e contribuiria para a dispersão e disseminação das vespas e consequente constituição de ninhos novos. Na ausência ou perda da rainha, há nesta espécie a capacidade de as obreiras se transformarem em fêmeas fundadoras e assim estarem aptas a criar novos ninhos.
Plano de Ação para a Vigilância e Controlo da Vespa velutina em Portugal
Este plano de ação tem por objetivo enquadrar a atuação nacional face ao estabelecimento e disseminação da vespa asiática em Portugal continental (Vespa velutina nigrithorax, adiante designada apenas Vespa velutina). Trata-se de uma espécie não-indígena, predadora da abelha europeia (Apis mellifera), encontrando-se, por enquanto, aparentemente circunscrita ao norte do País.
Nas zonas onde ocorre, tanto rurais como urbanas, podem ser observados, a partir de maio, grandes ninhos albergando algumas centenas de vespas, localizados em árvores e estruturas construídas.
CM Carrazeda de Ansiães
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