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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 16 de abril de 2019

Bragança luta pelo Aeroporto de Trás-os-Montes

“Décadas de discursos sobre o interior não conduziram a nenhuma estratégia para a sua valorização”, declara Hernâni Dias, presidente da Câmara Municipal de Bragança a propósito da não inclusão das infraestruturas rodoviárias que ligariam Bragança a Puebla de Sanabria, a Vimioso, a Vinhais, bem como a conclusão do IC5 até Espanha, a ligação ferroviária Porto-Zamora e o aeroporto regional de Trás-os-Montes no Programa Nacional de Política de Ordenamento do Território de Portugal (PNPOT).
O Governo decidiu não integrar qualquer investimento da região no PNPOT.

O PNPOT será o documento orientador de toda a estratégia do desenvolvimento territorial para os próximos anos, mas a região de Bragança foi excluída. As acessibilidades de proximidade dos centros urbanos a territórios mais carenciados e as regiões transfronteiriças ficaram fora da estratégia. “As populações do interior ficaram de fora, e acentua-se, assim, e cada vez mais, as diferenças entre o litoral e o interior. Arriscamo-nos a que em 2030 o país se reduza a uma língua de terra costeira e o resto será definitiva e literalmente paisagem”.

A não inclusão destas estruturas nucleares no PNI 2030 (Programa Nacional de Investimentos) vai acentuar as diferenças entre as duas realidades do país, interior e litoral. “Serão precisas mais décadas para que estes projetos estruturantes vejam a luz do dia”, afirma.

“Despovoamento acelerado, não é difícil de compreender, será uma consequência óbvia desta má decisão. Perda de valores endógenos, perda da diversidade cultural, perda de território em suma”.

Não é apenas Bragança a lutar pela anulação das assimetrias que se adivinham com esta decisão. As infraestruturas identificadas foram entendidas como nucleares pelos restantes municípios da CIM-TT. 

A ineficácia das vias de comunicação estruturantes, nomeadamente o aeroporto, atingirá toda a região, quer por via do despovoamento quer por via do previsível decréscimo económico.

in:diariodetrasosmontes.com

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