Com mais de quatro mil esculturas de figuras humanas, o escultor Zadok Ben-David apresenta em Bragança, a sua maior exposição em Portugal.
A mostra foi inaugurada, no Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, a par da abertura oficial da segunda edição do Terra(s) de Sefarad, na quarta-feira. “People I Saw But Never Met” é o nome da exposição que retrata a diversidade de etnias, idiomas, tradições, culturas e religiões. O artista, do Iémen, conta que a obra nasce das viagens que tem feito e espelha os sentimentos, paixões, amores e ódios das pessoas que foi conhecendo.
“Tenho viajado bastante pelo mundo nos últimos 20 ou 30 anos e tenho visto pessoas diferentes, de diferentes raças, culturas e religiões. Mas temos de ter a noção de que somos todos seres humanos, somos todos iguais, e há tanta discriminação no mundo e acho muitas pessoas se apercebem disto”, afirmou.
Presente no primeiro dia do Terra(s) de Sefarad esteve o embaixador de Israel em Portugal, que considera que o tema do evento “Diáspora, identidades e Globalização” é particularmente relevante, até devido aos crescimento do racismo, xenofobia e anti-semitismo. Raphael Gamzou acredita que o encontro, apenas por si, não pode mudar a realidade mas é importante que aconteça.
Para o presidente da câmara de Bragança, Hernâni Dias, é preciso apostar no turismo associado a esta temática já que este é um território perfeitamente identificado com a cultura Judaico-Sefardita.
Além do Congresso Internacional, sob o tema “Diásporas, Identidades e Globalização”, ao longo do dia de hoje destacam-se, no Teatro Municipal, o Fórum Económico Sefardita e o Encontro da Historiografia Local e Regional Sefardita. Ainda hoje, na Praça da Sé decorre o Mercado Kosher e há Mostra de Cinema Judaico, no jardim do Centro de Arte Contemporânea Graça Morais.
Escrito por Brigantia
Jornalista: Carina Alves
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