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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 26 de junho de 2019

Comunicado | Galandum Galundaina - Associação Cultural

Relativamente à publicação recente, no site, newsletter e facebook da AEPGA – Associação para o Estudo e Proteção do Gado Asinino com o título “Comunicado: AEPGA tomou a decisão de não concretizar a organização do L Burro I L Gueiteiro – Festival Itinerante da Cultura Tradicional” queremos esclarecer algumas questões levantadas pelo mesmo.

Entenda-se que a AEPGA não tomou a decisão de não concretizar a organização do L Burro i L Gueiteiro. A AEPGA tomou, unilateralmente, a decisão de não o querer organizar, este ano, com Galandum Galundaina – Associação Cultural.
Galandum Galundaina – Associação Cultural teve a ideia, em 2002, de realizar este Festival Itinerante de Cultura Tradicional dando-lhe o nome de “L Burro i L Gueiteiro”, inspirado nos velhos gaiteiros que se deslocavam de terra em terra de burro, tendo convidado a AEPGA, na pessoa da Cândida Adelaide Viana, fundadora da associação e sua presidente à data, para fazer parte do mesmo. Desde aí tem vindo a realizar-se aquele que é, sem dúvida, um festival que se tornou uma importante plataforma na promoção da cultura da Terra de Miranda, através das gaitas e dos burros de raça mirandesa, que tão bem têm sido recuperados por parte da AEPGA. 
Em fevereiro, quando finalmente a AEPGA acedeu a reunir para discutir o balanço financeiro do ano anterior (2018), a AEPGA propôs a Galandum Galundaina – Associação Cultural que a Palombar (curiosamente nem referida no comunicado emitido) fizesse parte integrante da estrutura organizativa do Festival, em iguais condições com as outras duas associações, mediante a criação de um agrupamento de associações, do qual a AEPGA seria a auto nomeada coordenadora. Foi-lhes dito, pessoalmente e por escrito, várias vezes, que os responsáveis por obrigar o festival seriam, apenas e em partes iguais, Galandum Galundaina e AEPGA, podendo a Palombar ou qualquer outra associação participar com iguais direitos e deveres na comissão organizadora que se formaria a cada ano. Esta proposta, sob a forma de Memorando de Entendimento, foi sucessivamente negligenciada e recusada por parte da AEPGA que, insistiu cegamente em que se discutisse apenas uma estrutura a três, com a Palombar.
Considerando que os órgãos sociais da Palombar são em grande parte constituídos pelos mesmos que fazem parte da AEPGA e vendo que estava a ser empurrado para fora de um festival que tinha criado, e para o qual convidou a AEPGA, Galandum Galundaina – Associação Cultural tomou a iniciativa, ponderada, de registar a marca que criou, junto do Instituto Nacional da Propriedade Intelectual, algo que, de facto, deveria ter sido feito aquando da primeira edição. 
Esta situação levou a que os elementos de Galandum Galundaina – Associação Cultural fossem removidos da administração da página de facebook do L Burro i L Gueiteiro”. No entanto, manteve-se, expressando-o por escrito, a firme intenção de continuar a querer manter a colaboração com a AEPGA na realização do festival. Querendo constituir uma entidade exclusivamente para esse fim sob a qual ficaria, naturalmente, o registo do festival e com o objetivo de centralizar contas e bens de uma atividade desenvolvida a dois, foi novamente proposta a abertura de uma conta por ambas as associações.
Não se desbloqueando a situação da estrutura organizativa, e dada a falta de resposta a questões exclusivamente relacionadas com a produção da edição deste ano, a AEPGA foi questionada diretamente se estaria disposta a organizar, com Galandum Galundaina – Associação Cultural, “com total conhecimento do projeto/financiamentos e respectivo relatório de atividades/contas de forma séria e clara” sendo estas, e a abertura de uma conta bancária por parte das duas associações, as únicas condições para a organização da presente edição, ficando o compromisso de discutir e acertar uma estrutura organizativa para o futuro, nos meses seguintes à edição de 2019.
A resposta surgiu em forma de comunicado que todos conhecem alegando que “deixou de existir uma partilha de valores e objectivos comuns” e com intimidação por mail, de eventual recurso aos tribunais. 
Percebemos tardiamente que temos vindo a ser afastados, lentamente, da organização e das burocracias deste festival mas, em boa verdade, nunca deixámos de assumir quaisquer compromissos que nos tenham proposto, mesmo nas edições em que não estivemos tão presentes. 
Contudo a nossa manifestação pública nunca poderia ter lugar antes de o fazermos junto da Câmara Municipal de Miranda do Douro, na pessoa do seu presidente, por uma questão de princípio e porque este festival é uma marca do município e da região. O apoio que a Câmara Municipal de Miranda do Douro anualmente concede ao festival, encontra-se cabimentado à AEPGA, que o solicitou apenas em seu nome e como tal, não será entregue este ano.
Agradecemos os inúmeros contactos que nos foram endereçados dando-nos força, ânimo, motivação e até mesmo voluntariando-se para colaborar na organização da edição deste ano, do festival que, por muito que queiramos, não se realizará, no entanto contamos com todos para o ano em Fonte de Aldeia e Picote de 22 a 26 de julho.
Tal como no primeiro momento, o convite feito à AEPGA, a quem agradecemos pela colaboração ao longo destes anos, para conjuntamente participar na estrutura organizativa do Festival Itinerante de Cultura Tradicional L Burro i L Gueiteiro mantém-se.
Galandum Galundaina Associação Cultural não quer, nem nunca quis o nome nem a pertença do Festival Itinerante de Cultura Tradicional L Burro i l Gueiteiro para si. Este é um festival da Terra de Miranda e assim queremos que se mantenha, já no próximo ano, como o melhor festival do mundo!

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