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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 19 de junho de 2019

Tradições seculares do Corpo de Deus na aldeia de Arcas começam já esta noite

As celebrações religiosas do Corpo de Deus são motivo de festa na aldeia de Arcas, no concelho de Macedo de Cavaleiros.

Tradições seculares, que começam já esta quarta-feira, em que uma delas consiste na colocação da bandeira no largo do terreiro, como explica, Nelson Teixeira, da Associação Núcleo de Costumes e Tradições daquela aldeia:

“A bandeira é uma tradição muito antiga. Nas aldeias, quando as pessoas se casavam, como não havia muitas posses, os jovens e homens iam buscar uma bandeira e punham-na na praça da aldeia. Depois, era arrematada pela população e isso ia dar uma ajuda financeira ao mordomo que se tinha casado anteriormente. Era esse o objetivo da bandeira. O último rapaz que se casa é o mordomo da bandeira, e dá depois à população os tremoços e o vinho, no dia do Corpo de Deus.”

Mas os costumes nesta localidade para celebrar o Corpo de Deus não se ficam por aqui.

A partir das 22h de hoje, inicia-se a construção dos tapetes de flores, sal e serrim preparados durante toda a noite, que enfeitam as ruas da aldeia para receber a procissão no dia seguinte, após a eucaristia:

“No ano passado quisemos dar um cunho diferente à tradição de enfeitar as ruas com flores. Em vez de utilizarmos apenas flores, usamos também sal e serrim, para dar outra cor e vivacidade aos tapetes. As pessoas gostaram e pediram-nos para não deixar morrer essa tradição. 
A festa começa na noite de quarta-feira, altura em que começamos a elaborar os tapetes. Depois, vai-se então buscar a tradicional bandeira que vai ser posta no largo e continuamos a fazer os tapetes até ao raiar do dia.”

Tradições que se têm mantido vivas com a ajuda de toda a população:

“Casam-se menos pessoas agora, mas há sempre quem queira ser mordomo para não deixar a tradição morrer. De uma maneira ou de outra, toda a população tem ajudado. Quem não pode ajudar com trabalho, fá-lo monetariamente. O importante é que não se deixem morrer as tradições que a aldeia tem. O associação que criamos chama-se Núcleo de Costumes e Tradições das Arcas, e tem exatamente esse objetivo.” 

Tradições seculares que se mantém vivas na aldeia de Arcas por ocasião da celebração religiosa do Corpo de Deus, que tem como finalidade comemorar o mistério da Eucaristia, o sacramento do corpo e do sangue de Jesus Cristo.
(Por lapso, o cartaz refere que a Santa Missa é às 14 horas, quando, na verdade, se realiza a partir das 15 horas)

Escrito por ONDA LIVRE

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