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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 2 de agosto de 2019

Escavações arqueológicas no castelo de Outeiro

Estes foram os primeiros trabalhos arqueológicos naquele espaço.

No decorrer dos trabalhos Outeiro, concelho de Bragança, foram já detectadas estruturas, como paredes de compartimentos na zona da torre, e pavimentos que organizavam o antigo castelo medieval.
Estes trabalhos arqueológicos visam a identificação, registo, estudo, valorização e salvaguarda dos vestígios arqueológicos que se encontrem preservados na área intramuros deste monumento.
Estes são os resultados da primeira fase das escavações realizadas naquele sítio arqueológico que está classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1955. “O Castelo de Outeiro é constituído por uma parte mais elevada onde se desenvolvia o castelo propriamente dito e depois por uma segunda área, um recinto a cotas mais baixas. A intervenção de diagnóstico inicial foi feita nessa parte mais alta, onde se encontra um conjunto de alinhamentos, muros, alguns pavimentos do antigo castelo e agora está a sondar-se o recinto a quotas inferiores junto ao muro de xisto”, explica o técnico da Direcção Regional de Cultura, António Luís Pereira.
Estes trabalhos, que abrangem uma área de 260 m², revestem-se de particular importância arqueológica, visto que a fortaleza de Outeiro, destruída no século XVIII, durante a Guerra do Mirandum, nunca foi alvo deste tipo de estudos e há muito por descobrir. “O Castelo de Outeiro é um local onde não se fez ainda nenhum trabalho de investigação arqueológica nem de restauro de estruturas, a história conhecida é pouca, é apenas a que nos chega através de documentos escritos, como o livro de Duarte D’Armas. Este conjunto de intervenções vai permitir-nos alargar sobremaneira o conhecimento sobre aquele sítio arqueológico”, referiu.
Um dos objectivos das escavações é perceber a que época remonta a construção do castelo e do povoado. “Este foi um castelo especializado em defesa, mas a muralha e a maior parte das estruturas que lá estão pensa-se que tivessem sido construídas no tempo de D. Dinis, embora a ocupação de todo aquele morro possa ser mais antigo e nós pensamos que se vão descobrir alguns elementos de outras épocas”, afirma, recordando que há alguns anos foram descobertas no sopé “estelas romanas, o que é um indicativo”.
As escavações começaram há três semanas e terão a duração de dois meses, representando um investimento global de cerca de 107 mil euros.
As escavações acontecem no âmbito da Operação Castelos a Norte, promovida pela Direção Regional de Cultura do Norte e co-financiada pelo Programa Norte 2020.

Olga Telo Cordeiro
Jornal Nordeste

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