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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 22 de outubro de 2019

Adriano Moreira dá nome a biblioteca na aldeia que o viu nascer

Grijó, em Macedo de Cavaleiros, tem agora uma biblioteca e é Adriano Moreira quem lhe dá nome. Nela estão 1250 obras do ilustre transmontano, sendo que aqui ficará ainda uma outra, que ainda não está pronta e que é dedicada à aldeia.
Adriano Moreira, com um currículo notável, conta que está feliz e realça o esforço do autarca de Grijó para a construção da biblioteca. “É uma coisa muito importante para mim porque, como nunca esqueci a aldeia, é bom ficar seguro que também não se esquecem de mim. Ao mesmo tempo, com as dificuldades que tem a administração local, atualmente, é um louvor para o presidente da junta de freguesia o esforço que ele fez”.

Adriano Moreira viveu ainda em Grijó, mas os seus pais deixaram a aldeia quando ele ainda era novo, mas algumas memórias ainda perduram. “Eu recordo-me... a vida portuguesa era muito agitada nesse tempo. O meu pai, polícia, chegava a estar uma semana ou dez dias sem aparecer a casa e quando aparecia punha-me às cavalitas e a primeira coisa que fazia era brincar comigo. Lembro-me perfeitamente que a minha mãe tinha uma máquina de costura ao pé da janela e tinha lá um banquinho onde eu adormecia a vê-la”, contou Adriano Moreira.

Depois de 5 anos a planear e a desenvolver o projecto, a biblioteca foi inaugurada este domingo. Simão Ferreirinha, presidente da junta de freguesia de Grijó, confessa que é um dia importante para a aldeia. “Realmente chegou o dia e estamos muito felizes por isso. É um dia muito feliz para Grijó e para nós poder inaugurar esta biblioteca, principalmente com a presença de Adriano Moreia”.

Neste dia, foi ainda homenageado António Pires Cabral, que já escreveu sobre Grijó e 30 das suas obras vão estar também na Biblioteca Professor Doutor Adriano Moreira.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Ângela Pais

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